Capítulo 11 ao 20

Música Título: Always - Saliva



Coração acelerado... Parou! ... Voltou... Agora lentamente... AI SENHOR BATEU RÁPIDO DEMAIS! ................... Parou............... PUTA QUE PARIU JONAS ME PEDIU PRA SER DELE! TCHAU MUNDO! 

Não tinha explicação certa para o que eu estava sentindo naquele momento, parte de mim dizia que era tudo uma fantasia e eu temia que fosse mesmo... Mas como eu não pretendia acordar para o mundo real, só tenho uma coisa para dizer para aqueles que sempre diziam que eu não seria nada... CHUPA OTÁRIOS! Eu tenho que parar com esses surtos de , sério... Fiquei olhando para sem saber o que dizer, eu ainda estava esperando alguém dizer “Pegadinha do malandro!”, mas...

- Não... Isso não é uma pegadinha... Você quer ser minha namorada ?
Um som estranho saiu de minha boca, estilo chiado sabe... Nem eu sei! Minha visão quer ficar turva... NÃO! Respira... Respira...
- Nã... Não brinca comigo . – sussurrei.
- Não é uma brincadeira ... Eu te amo . Mas... Eu entendo... Se... Você disser não...
- TÁ BRINCANDO?! EU NÃO SOU DOIDA DE DIZER NÃO! Eu... Sonhava com isso desde... Sempre! Eu te amo , muito, muito, muito!

Eu tinha acordado, de fato, mas ainda bem que não era uma de minhas fantasias, tudo o que eu ficava imaginando antes de dormir, sozinha em minha cama, estava se tornando realidade. Eu avancei para o colo de e selei nossos lábios tornando aquele momento, um marco em nossas vidas. Não tínhamos pressa, queríamos aproveitar ao máximo aquilo que demorou séculos para acontecer, nossas línguas dançavam conforme as gritarias dos fãs, que formavam certa melodia em nossas cabeças. Separamos-nos já sem fôlego e selamos nossos lados, nossos corações poderiam ser ouvidos por serem em outra galáxia, nossos sorrisos gigantescos iluminavam aquela parte do palco, estávamos felizes.

- Eu sempre te amarei .
- Eu também . Sempre.

~~’s POV~~

Eu não estava conseguindo parar de chorar, o soluço não me dava tempo para respirar, assim como , por que esse puto não sai logo de vez da minha vida?

- !
AH! Não! Ele gosta de ficar perto de mim pra lembrar o meu nome.
- O QUE FOI TUDO AQUILO NO PALCO HEIN?!
- Abaixa o tom que eu não to com vontade de gritar baby.
- E por que não? Tá frágil? Há alguns minutos atrás você não parecia.
- TÁ BOM! QUE SEJA! QUER DISCUTIR ESSA PORRA AGORA, ENTÃO VAMOS!
- O que foi tudo aquilo no palco vadia? – OOOOPAAAA pegou pesado. – RESPONDE!
- VADIA SÃOAS PUTAS COM QUE VOCÊ SAI! E, É EU TE CHAMEI DE FILHO DA PUTA PRA TODO MUNDO OUVIR!
- POR QUÊ?
- PORQUE EU TO CANSADA! CANSADA DE TUDO E, PRINCIPALMENTE, DE VOCÊ!

Ele sentiu o peso de minhas palavras, dava para ver, através de seus olhos, que ele ficou decepcionado, talvez pelo fato de um dia eu tiver falado que o tinha perdoado, mas eu, realmente, perdoei.

- Você fala assim, mas parece que esquece de tudo o que nós passamos juntos.
- Não... Eu falo assim é porque eu lembro de tudo o que você fez depois. Você me xingou em uma entrevista, por eu não ter escutado você um dia antes. Agora você sabe como é...
- ...
- ... De boa... Acho que tá na hora de você sair daqui.
- Não sem antes você me escutar.
- ...
- Eu já estou de saco cheio de ouvir as pessoas dizendo o que eu devo ou não fazer e, então, que se foda de você acha que eu tenho que virar as costas e sair desse camarim. 

Ele estava falando sério? Eu é que não vou ficar dando ouvidos a ele. Se ele não sai eu saio! Dei as costas para ele e fui saindo do camarim, várias pessoas ficavam me encarando, provavelmente, pela minha cara de bola, que se foda todos eles. Eu estava passando pela frente do camarim dos Jonas quando senti alguém me puxando para ele. .

- ME LARGA! TÁ ME MACHUCANDO!
- EU DISSE QUE VOCÊ IA ME ESCUTAR! E SE NÃO É POR BEM VAI SER POR MAL!
- EU NÃO QUERO ESCUTAR!
- MAS VAI! QUE SACO ! PELO MENOS UMA VEZ NA TUA VIDA DEIXA DE SER CRIANÇA E ME ESCUTA PORRA!
- Que seja, fala logo!
- Eu só vou avisar uma coisa pra você , eu não vou pagar de idiota para sempre, em alguma hora na tua vida, você vai precisar de mim e eu vou fazer a mesma palhaçada que você fez naquele palco. Quem irá pagar de retardada é você.
- Tá me ameaçando Jonas?
- Entenda como você quiser . Entenda como você quiser. Agora sai do meu camarim.
- Que fique bem claro, eu só estou saindo porque não quero mais ver essa tua cara de bêbado. Sabia que existem várias formas de esquecer putas? Sai com outras, não precisa se embebedar.
- Ninguém consegue ser tão puta quanto você.

O que foi visto foi somente uma viajem da minha mão ao encontro da superfície oca da bochecha dele (sim, ele é todo oco por dentro), com isso ele me soltou e levou a mão, que antes se mantinha em meu braço, ao seu rosto. Não esperei uma reação exata dele, saí daquele lugar com muito ódio e pressa, depois eu só escutei um barulho muito alto, ele quebrou alguma coisa, mas não estou nem aí, ele me chamou de puta! As lágrimas tinham cessado e em seu luar só restava ódio, mas muito mesmo, e , naquele momento, não merecia elas, embora... Ele não saiba da verdade...

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Alguns minutos antes
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~~’s  POV~~

Eu estava vendo o show dos Jonas tranquilamente em um canto do palco, quando, do outro lado, surge a com o Kalleb. O que aquele idiota estava fazendo ali? Ele me olhou de relance e saiu como quem dissesse “precisamos conversar”, eu não ia dar desgosto... Ia? Sai de mancinho, para que ninguém notasse, e fui me encontrar com ele, eu não sabia o que ele queria nem ia ficar me virando na cama pensando em algo. Kalleb estava andando em direção ao camarim dos Jonas, ele é um mau caráter de primeira! Entramos e fechamos a porta, o assunto não seria nada reconfortante.

- , querida, que bom ver você aqui...
- O que você quer?
- Isso é jeito de tratar alguém tão especial como eu ?
- Não, esse jeito é bem brando e não me chama de .
- Só quem pode é o corno é?
- Vai se fuder Kalleb.
- Cuidado com a boquinha neném, sabia que é muito feio falar esse tipo de coisa?
- Fala logo o que você quer.
- Eu não quero nada... Pelo menos não agora. Mas eu acho que você corre perigo.
- Pe...rigo?
- Sim, sim... Perigo. – ele se aproxima de mim, ficamos a poucos centímetros de distância – , ... Você já brincou demais comigo, não acha? Seu maridinho sabe de tudo o que você fez na vida? – engulo seco – Seria uma pena se ele descobrisse, não acha?
- Você vai contar?
- Não, não agora, talvez nem seja eu quem via contar... Só o tempo nos dirá.

Dito isto, ele saiu do camarim sem nem se dar o esforço de olhar para não levantar suspeitas. O que será que ele tinha em mente? Fiquei me perguntando isso por longos minutos até que alguém abre a porta com força e entra com mais uma pessoa. e . Eu me escondi, não queria que eles notassem a minha presença, não naquele estado. Eles estavam gritando um com o outro, estavam fora de si e o que mais me intrigou foram as últimas cenas. saiu do camarim e botou a baixo uma escrivaninha com tudo o que tinha dentro, chutou um banquinho que tinha no meio do caminho e quando ia quebrar um porta-retratos com a foto de todos, inclusive a , eu saí de meu pequeno esconderijo e peguei o objeto antes que o partisse ao meio.

Ele estava inconsolável, chorando horrores, uma mistura perfeita de raiva e tristeza, eu só sabia como consolá-lo, pois já havia passado tudo pelo o que ele passou naquele momento e a consolação era esperar que os soluços cessassem e ele caísse no sono. Nós nos sentamos na cama, eu o abracei e fiquei ouvindo seus soluços quase intermináveis, depois de certo tempo, adormeceu e apareceu. O show já havia terminado e eles se despediram sem , nos olhou abraçados na cama e com um olhar triste perguntou o que havia acontecido com o irmão, ele depositava uma confiança em mim enorme... Afastei-me de e fui abraçar , lhe disse que depois explicava e antes de sairmos do camarim ele me beijou e disse:

- Eu te amo princesa.

Ah! Se você soubesse ...

- Eu também te amo amor.





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Capítulo 12 - As Long As You Love Me
Música Título : As Long As You Love Me - Justin Bieber



~~> Três semanas depois...

~~’s POV~~

Acordei em um cômodo estranho, havia velas por todas as partes, já apagadas, uma mesinha, no centro do que parecia a sala de estar, estava enfeitada de comidas suculentas, já devoradas. Afinal, onde eu estava? Tentei me levantar do sofá, porém, algo me impedia. Jonas. Eu estava na casa dele. Então, de fato, o jantar mais romântico da minha vida não foi somente um sonho...

~~Flashback ON~~

3:00 a.m.

Eu estava me revirando na cama tentando dormir quando o meu celular toca. Ninguém está afim de me deixar dormir, não?!

- Ahm...? – falo com a voz meio arrastada.
- ?
- Ahm...? – !
- Arruma a tua mala que você vem passar o final de semana comigo nos Estados Unidos, já falei com a sua mãe ela já comprou as passagens. Eu estou no aeroporto do Chile, paro no Brasil, te pego e a gente vai conhecer oficialmente o resto da minha família.
- Ahm... – PUTA QUE PARIU! Ele tá falando sério?
- Eu não vou estar nem aí se você estiver de pijama.
- Ahm...
- Está avisada. Te amo .
- Amo... . – Eu não tenho culpa se eu estava extremamente cansada! Vamos ver se agora eu consigo dormir.

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6:30 a.m.

- Filha estamos saindo, o deve estar chegando a qualquer momento, está na hora de você se levantar.
- Ahm...
- Estamos atrasados, levanta logo. Te amamos.
- Ahm...

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7:45 a.m.

Eu não consigo me levantar, nem abrir os olhos, mesmo sabendo que o meu, quem diria, namorado está vindo me buscar. Acorda ! Alguém está subindo as escadas...

- SE VOCÊ AINDA NÃO ESTIVER ACORDADA...

Ferrou... O chegou...

- ! A gente vai perder o avião!
- Ahm...
- Levanta! O que você ficou fazendo a noite?
- Ahm...
- Se você não se levantar eu vou te levar de pijama.
-Ahm...
- Você pediu.

Senti as mãos dele tirando o edredom de cima de mim e jogando em qualquer canto do quarto, deslizou-as por minha costa e pernas me colocando em seus braços como um bebê. Não tive escolha a não ser dormir mais um pouco, é... Eu dormi...

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Abri meus olhos pela primeira vez do dia e... Eu estava dentro de um avião...

- Finalmente! Bom, dia flor do dia. Já vou mandar trazerem seu café da manhã, ou quer almoçar já? – estava com um sorriso fofo do meu lado.
- Para ! Eu estava cansada, somente...
- O que você para ficar assim?
- Fui babá!
- WOW! Foi tão ruim assim?
- Um pirralho me empurrou da escada  e eu quase quebrei meu pé, não conseguia dormir de noite com dor.
- Mas você está melhor amor? – Ele me chamou de amor *-*
- Com você, sempre.
- Mas eu só acho que eu mereço um beijinho.
- Ainda não escovei meus dentes... – Eu não trouxe nada... Caracaa!
- Você está sem escova de dentes, sem roupa extra, nem nada. E agora?
- Droga... Eu não ligo para a roupa, até porque eu estou com uma blusa de time e um short, dá para disfarçar.
- Um pouco...
- Um pouco... Eu preciso fazer alguma higiene, cara!
- Serve enxaguante bucal? Eu tenho um aqui...
- Serve! Me dá!
- Beijinho?
- Depois.
- Toma.

Peguei o enxaguante bucal das mãos de e fui para o banheiro do avião. Parece que eu estou sonhando, sério...

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- ...
- Oi baby.
- Eu não quero conhecer meus sogros assim!
- Eu sei, a gente vai passar antes em um shopping para fazer umas comprinhas...
- Eu não vou deixar você pagar...
- Você não tem escolha amor.
Droga! Ele me chamou de amor... Como eu posso resistir à ele...

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- Respira ...
- Como eu posso respirar se você comprou quase todo o shopping para mim!
- Eu quis!
- Mas eu não!
- Já comprei, não reclama!
- Mas, foi muito caro!
- Se eu não tivesse dinheiro eu até diria.
- Você não é um bilionário.
- Mesmo assim, eu tenho dinheiro suficiente para gastar com a minha namorada. - Com a minha namorada... Como é bom ouvir isso... – Por favor ... Não fica com raiva de mim...
- Não vou, só não quero depender de você amor.
- E em emergências?
- Eu vou pensar...

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- Mãe? – chamou quando chegamos na sua casa.
- NA COZINHA!
- Vem amor...
- ...
- O que foi?
- E se ela não gostar de mim?

se aproximou de mim e me deu um beijo reconfortante na bochecha e que a acabou indo em direção de meus lábios. Um beijo calmo, não tínhamos pressa de nos desgrudar, ficar junto ao era uma necessidade.

- Como não gostar de você?
- Frase clichê.
- Que funciona baby. Vem.

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- Fecha os olhos.
- Por quê?
- Surpresa . Só precisa saber que meus pais amaram você, só não tanto quando eu.
- Eu te amo .
- Eu te amo . Me dá a sua mão.

me guiou pelo corredor que levava do seu quarto à escada e com uma lentidão exagerada fui descendo os degraus.  me guiou por mais um “pedacinho”, acho que estávamos na sala de estar...

- Pode abrir os olhos.

Não acreditei no que eu vi, a sala estava coberta por velas e rosas, ao que tudo indica a minha sogra ajudou na decoração enquanto eu e ficávamos conversando no nosso quarto.

- ...
- Eu sei, ficou muito massa, não? Nosso primeiro jantar romântico...
- Perfeito... – disse quase sem soltar nenhum som, eu estava a ponto de chorar.
- O melhor de tudo é que vamos ficar a sós por um bom tempo. Todos resolveram sair para uma peça de teatro de um familiar e jantar fora, só não conseguimos conversar com o .
- É algo para se preocupar?
- Acho que não. Vamos deixar ele e a de lado, vamos aproveitar a nossa noite, depois vamos ver algum filme.

~~Flashback OFF~~

Me virei lentamente para ficar de lado de que dormia serenamente, muito lindo, ele estava me abraçando. Depois de comer, fomos ver um filme qualquer e acabamos dormindo, coladinhos um no outro, parecia um sonho. Eu até poderia olhar para ele a noite toda, já que estava totalmente sem sono, mas algo nos fez despertar de nossos sonhos...

- ... Me escuta... – disse batendo a porta com força, logo atrás de .
- JÁ CHEGA ! EU JÁ ESTOU DE SACO CHEIO DE TANTA GENTE ME FALANDO O QUE EU DEVO OU NÃO FAZER. EU N-Ã-O VOU TER FILHOS AGORA! Caramba! A gente tem poucos anos de casados, deixa nós nos estabilizarmos antes!
- Nós precisamos de um filho ...
- Eu sei , mas não dá, não agora...
- CUSTA PELO MENOS PENSAR NO ASSUNTO?  PORRA! EU ESTOU CANSADO DE TER QUE CONCORDAR COM TUDO O QUE TU DIZ! – foi a primeira vez em que eu vi o gritar com alguém...
- EU JÁ PENSEI CARALHO! E A RESPOSTA É NÃO AGORA!- A estava quase desidratada de tanto chorar e estava tremendo muito, eu estava preocupada e também, nossos corpos estavam rígidos. – Eu... Nunca pedi para você, Jonas, engolir tudo o que eu falo...
- Eu...
- CALA A BOCA QUE EU TO FALANDO! Eu pensei que casar exigia esforço de ambas as partes e você só fez relevar as besteiras para explodir tudo de uma só vez na minha cara...
- ...
- Vê se me esquece por enquanto, quero ficar sozinha.

subiu rapidamente as escadas enquanto ia para a cozinha.

- DROGA! – ele gritou no caminho.

Eu fiquei sentada no sofá, já derramando litros de lágrimas, eu não queria brigar daquele jeito com o , nunca. Quando meus pais discutiam em minha frente eu fugia de casa e algumas vezes resolviam, pois meus pais se uniam para me encontrar, mas se alguma vez eu fugisse de uma briga com , talvez não tivesse volta... se ajeitou em meu lado me abraçando de lado e, inesperavelmente, disse:

- Se algum dia nós brigarmos, não vai mudar nenhuma coisa entre nós, ok ? – eu não conseguia parar de chorar, então, deixou de me abraçar e colocou seu dedo em meu queixo. – Amor, você acha que o nosso amor pode superar qualquer coisa?

- Se... depender de... mim... Com certeza. – disse em meio a soluços.
- Se depender de mim também. Eu te amo.
- Eu... Também .

Ficamos abraçados por um bom tempo até que adormeci em seu colo. Naquela noite, tive um dos meus piores pesadelos, talvez um deja vu...

~~Sonho mode ON~~

- SEU IDIOTA! PORQUE TU FIZESTE ISSO COMIGO?

Eu não sabia do que exatamente se tratava o sonho, mas parecia real, real ao ponto de me fazer chorar compulsivamente na frente de uma imensidão de pessoas. Aquilo não era um sonho, e sim um pesadelo...

- TUA CULPA! É SEMPRE VOCÊ! MEUS SONHOS E MINHA VIDA FORAM ARRUINADOS E VOCÊ VEM COM UM PEDIDO DE DESCULPAS DESSE JEITO? NESSA HORA?
- ... Eu não sabia...
- E VOCÊ FARIA O QUE? NADA!
- EU IA ASSUMIR MEU ERRO PORRA!
- QUEM GARANTE? QUEM ME GARANTE QUE VOCÊ IA ME DEIXAR SOZINHA DE NOVO? Como você sempre faz nesses momentos difíceis...
- Eu... – ele hesitou porque sabia que se abrisse a boca, sua razão escaparia em um piscar de olhos.
- Foi o que eu pensei... VOCÊ NÃO TEM IDEIA DE COMO EU TE ODEIO JONAS!

Meus soluços eram de uma sequência surreal, não conseguia nem acreditar que tudo aquilo era por um ser que fizera, aparentemente, muito mal a mim. O ódio percorria por meu corpo fazendo com que as lágrimas evaporassem e desse lugar a ânsia de querer enfiar-lhe um canivete por entre seu coração de diamante, mas sem valor algum, o que restava ali era somente uma forma que só se quebrava por meio de outro do mesmo material, no caso o dela. Ela. Lembrei que, apesar de ter várias pessoas desconhecidas, tinha alguém, ou coisa, que era necessária minha atenção especial. A causa de todo esse alvoroço era por sua culpa. Desviei meu olhar de e encontrei os dela, sua face transparecia uma ironia filha da mãe, é claro... Ela aguardava aquele dia com um “troféu de safadeza”, já merecido desde quando nasceu, em suas mãos. A culpa não era dele, nunca foi, e sim foi minha por ser estúpida demais a chegar ao ponto de enxergar a realidade, estar no mundo dele sempre significou fantasia que ele mesmo criava. Realidade ilusória, esse era o nome.

- Assume que você perdeu vadia. O é meu, sempre foi e o que aconteceu no passado não muda nada!
- CALA BOCA FILHA DA PUTA!
- NÃO TE METE! – disse se relacionando ao que ela disse. – ... Apesar de tudo o que aconteceu e o que você fez...
- Eu não fiz porra nenhuma. Se não acreditas em mim, te fode bem longe do Brasil.
- Que seja! Mas eu sempre te...

~~Sonho mode OFF~~

TIRIRIM TIRIRIM TIRIRIM TIRIRIM

Eu ainda vou dar uma pedrada nessa porra de despertador que o tem...






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Capítulo 13 - Bound To you

(n/a: Ponha a música I Want You - Across The Universe para carregar e sair a propaganda chata ¬¬')


~~> Um ano depois

Eu estaria mentindo se dissesse que esse ano junto ao não foi intenso. Vários fãs me paravam nas ruas perguntando sobre os Jonas e como ia meu relacionamento com ele, de inicio eu estranhava tudo aquilo, mas com o tempo fui me acostumando com a presença delas. No Brasil eles não me paravam tanto, mas quando eu ia para os Estados Unidos encontrar com o ...

Como eu tinha escola, eu não podia ver ele todos os dias, mas sempre quando dava, nós nos falávamos por skype. Sim, eu sentia muita falta dele, mas quando se tem um namorado famoso que mora em outro país fica meio difícil a comunicação. Mas, tudo o que fazia falta nós compensávamos com dias calorosos um ao lado do outro e, embora essas recepções fossem um tanto calorosas, nunca passaram de beijinhos no sofá. Nós estávamos esperando o momento certo.

Nesse ano, também, aconteceram muitas brigas, mas muitas meeeeesmo. Demi e Joe, sempre que se encontravam discutiam e o pior de tudo é que Joe sempre começava e Demi chorava igual um bebê, era de doer na alma de quem visse. Sempre que os dois brigavam, eu os imaginava juntos como um casal e sem brigas, era fácil de ver, porém difícil de entender porque ela não dava nenhuma chance para os dois. Demi e seus segredos.

Você sabe o que é ver um casal que se ama, ou amava, brigando constantemente por coisas fúteis? É a pior sensação do mundo. Eu digo isso porque, desde criança, eu presencio tais cenas amargas e ver Kevin e Dani seguirem o mesmo caminho de meus pais... Kevin quer um filho, mas Dani não; eu entendo o lado dela, eles ainda são jovens e ela quer aproveitar um pouco a vida de casada antes de botar uma criança no mundo. Kevin anda tão estressado com isso e juntando com a pressão que as famílias proporcionam, ele acaba descontando nela. É muito triste de se ver...

e eu tínhamos as nossas briguinhas, porém nada demais, elas sempre acabavam em carinhos ou em beijinhos via internet. Ér... Namoro à distância difícil...

-! Acorda amor! – disse pelo skype, fazendo com que eu despertasse dos meus pensamentos.
- Ahm?
- Parece que você estava sonhando acordara, era comigo, não é?
-Sempre!
- , você é bonita até quando mente...
- Eu não menti, eu de fato estava pensando em você e nas nossas tão esperadas férias...

Ah! As férias... Eu estava contando os dias para elas chegarem. Eu vou conhecer Paris com o ! Eu sempre quis conhecer Paris, ver a torre Eiffel, andar de mãos dadas pela rua... Tão... Carente...

- Você está doida para viajar comigo que eu sei.
- Obviamente, já que eu te vejo poucas vezes pessoalmente...
- Nós vamos matar a saudade logo logo amor.
- Assim espero...
- Eu te amo .
- Eu também te amo .

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Duas semanas depois
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- Passaporte?
-Guardado!
- Identidade?
- Guardada.
- Calcinha de qualidade?
- MÃE!
- Eu tenho que ser uma mãe cuidadosa, vai que você leve as...
- Eu entendi! Mãe... Relaxa.
- Eu estou relaxada, eu quero um netinho logo e...
-MÃE!
- Ok! Parei! Ah querida, eu vou sentir tanta falta...
- Eu também mamãe, pena que meu pai não esteja aqui para eu poder me despedir dele...
- Negócios... O taxi chegou.
- Te amo mãe.
- Também te amo filha.

Dei um abraço bem apertado nela e entrei no táxi, fomos até ao aeroporto aonde eu me despedi do Brasil e fui conhecer Paris. Ao desembarcar, já estava a minha espera.

- Fez uma viagem boa?
- Só não melhor, porque você não estava do meu lado. – eu disse dando um selinho nele.
- Fique sabendo senhorita, que tudo o que gastarmos aqui vai ser por minha conta, já que você se recusou a deixar que eu pagasse sua passagem...
- Não gosto de ser bancada.
- Eu sei, mas eu quero e fim de discussão.
- Aiai ...
- Eu sei que você me ama.
- Muito.
- Vamos conhecer nosso hotel climatizado, não quero morrer de frio.
- Tá certo...

Mais taxi... Dessa vez fomos a um hotel luxuoso no centro da cidade, perto da Torre Eiffel. Lá era quentinho e dava para usar as roupas que eu uso no Brasil! O nosso quarto era magnífico, eu amei cada pedacinho de lá, na verdade Paris era magnífica. Na primeira semana em que passamos lá, e eu fomos passear o dia inteiro, conhecemos vários lugares lindos e compramos várias coisas, já na segunda semana nós ficamos mais no hotel mesmo, curtindo cada conversa e nos conhecendo mais. E aqui estamos, vendo um filme francês muito chato e conversando sobre várias coisas.

- Eu não acredito que você dançou em cima da mesa! – disse dando uma gargalhada sinistra
- Micos... Eles sempre acontecem...
- É verdade, mas os teus pais não ficaram sabendo que você ficou bêbada tão cedo?
- Eles não ficaram sabendo de nada.
- Naada?
- Nadinha, e se acontecesse de novo eles não iriam saber da mesma forma. – suspiro - Meus pais não são presentes na minha vida como eu queria, eu praticamente cresci sozinha, eu poderia quebrar meu braço e eles não saberiam, eu poderia engravidar e eles não terem nem ideia sobre.  Mas mesmo eu tendo sido um acidente para eles, eu me sinto bem sendo a filha deles.
- Hey! Você nunca foi um acidente ! Você foi um presente, um dos bons!- ele me olhou dos pés á cabeça com cara de safado.
- !!!
-Eu te amo .
- Eu também te amo.

Nossos rostos foram se aproximando, já havíamos esquecido o filme, que por sinal estava um saco, e focado em nós, era como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido, minhas amigas, as borboletas, estavam agitadas em meu estômago, culpa de quem? Ah! Sim! Do é claro! Ele me deixava assim. Parecia tudo perfeito, seus olhos não mais olhavam nos meu, olhavam para a minha boca e eu fazia o mesmo, estávamos tão perto, mas algo estragou o nosso momento.

- Serviço de quarto. – disse, provavelmente, uma senhora quase aposentada.
- Droga! – sussurrou e se levantou. – Amor eu já volto.
- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! Ela vai embora...!
- Mas ela tem o cartão, ela pode entrar!
- AAAAHHHHH! Não demora!
- Não vou. – disse entre selinhos.

praticamente voou para a porta para falar com a tia do serviço de quarto e veio ao meu encontro em nossa cama.

- Cheguei baby. – disse se deitando ao meu lado.
- Não demorou... Gostei.
- Vem cá, pra perto de mim.
- Não te aproveita não! Eu sou uma menina decente.
- HÁ!
- Para !
- Deixa de frescura e vem logo, por favor.
- Não quero mais.
- Vou te pegar!
- Nem vem
- Duvida?
-NÃOOO, não precisa, eu vou.

Quanto mais perto eu chegava perto dele mai ele sorria de forma doce. me prendera em seus braços como se nunca mais fosse me largar e ele sabia que eu queria aquilo, estar em seus braços significava muito pra mim nesses últimos tempos, ele significava, era seu abraço que me passava certezas, sempre me trazia algo. Olhando em volta, em um ambiente romântico e com o cara dos meus sonhos, eu não tinha dúvidas que Paris iria ser um marco em minha vida. Virei lentamente para encarar o rosto que iluminava meus dias ele me encarava da forma mais perfeita do mundo, fitando-o da mais bela forma que encontrara no momento e o beijei, não um beijo comum, esse foi diferente, aquele dia estava diferente.

  prosseguira o beijo como se todo seu ser dependesse daquilo. Minhas mãos iam subindo alcançando sua nuca como se estivesse pegando algo precioso, enquanto as suas iam dançando conforme a mais bela música marcada de sentimentos e emoções que só quem ama sabe explicar. Meus atos naquele momento não eram impulsivos, eu sabia o que fazia, tinha total consciência sobre, mas, estava nervosa, ambos estavam e sabíamos que mesmo assim aquele seria o nosso momento, contudo algo o fazia hesitar e eu sabia o motivo. Apenas balancei minha cabeça, palavras não eram necessárias naquele momento.

(n/a: Bote a música para tocar!)

Sua expressão relaxou e seus braços afrouxaram em minha cintura desenhando-me detalhadamente, braços, cintura, costa, pernas; fazíamos questão de aproveitar cada detalhe, cada um deles eram muito importantes para ambos, ouso em dizer. Suas mãos começaram a pedir mais e mais, sua boca estava em meu pescoço deixando marcas um tanto violentas por ali, nossas respirações começaram a ficar ofegantes. Da nuca à sua costa, minhas unhas, em arranho delicado, faziam com que se arrepiasse e me beijasse com mais fervura. Seu membro já poderia ser notado mesmo por cima roupa, me deixando cada vez mais excitada, principalmente quando ele roçava, talvez sem intenção, por entre minhas pernas. Ele foi diminuindo o ritmo das carícias me deixando mais agoniada.

- Eu... Não... Aguento... Mais. Eu quero estar dentro de você o quanto antes.
- Tá esperando o quê? – eu disse mordendo os lábios. Eu não era tão boa assim na matéria de sedução.
- Mordendo os lábios Srtª ? Você quer me ver louquinho, não é? – ou eu talvez fosse – É a sua primeira vez? – balancei minha cabeça em afirmativa – Ela vai ser inesquecível.

Em movimento rápido nos levantou na cama, ficando ajoelhados um de frente para o outro. Uma de suas mãos segurava minha cabeça, forçando-a a ir ao encontro da sua tornando o beijo mais caloroso, a outra mão desceu da minha costa para a minha bunda, apertando-a com força me fazendo soltar um gemido, ainda baixo, de prazer. Achando, em meio ao nervosismo, a barra de sua blusa e a tirei partindo nosso beijo, começou a desabotoar minha blusa com uma só mão atirando-a em qualquer lugar do quarto, enquanto a outra percorria a minha virilha. Beijos foram trilhados de minha boca ao meu sutiã que foi puxado para baixo com violência, deixando a mostra meus seios, ele começou a chupá-los como um bebê sedento de fome.

Lancei minhas pernas entorno da cintura dele e, instintivamente, comecei a fazer leves movimentos de vai e vem, enquanto ele fazia círculos com sua língua em meus seios. Subindo sua boca, desceu lentamente nossos corpos na cama, já tentando tirar minha calça conseguindo com certa dificuldade arrancar e jogá-la em algum canto da suíte. desceu sua mão indo ao encontro de minha amiguinha, fazendo movimentos circulares em cima da calcinha arrancando de mim um suspiro pesado. Minhas mãos brincavam com a barra de sua calça em cima de sua bunda, que estava pedindo para ser tirado, abri o botão da calça, desci o zíper lentamente e abaixei junto com ela a sua cueca, deixando exposto seu membro rígido. Ele tirou de vez minha calcinha e desceu seu corpo para, enfim, abocanhar meu sexo fazendo com que eu delirasse a cada passada de língua. Movimentos circulares começaram a ser feitos em meu clitóris, meu corpo estremecia e pedia mais, levei minhas mãos a sua cabeça impedindo que ele parasse, ficamos nisso por pouco tempo. Tremores percorriam meu corpo de forma bastante prazerosa, subindo, com um sorriso no rosto por ter me feito gozar em sua boca, ele me beijou e preparou sua excitação em minha entrada.

Olhando fixamente em meus olhos, penetrou lentamente tirando de mim uma mistura de dor e prazer, um gemido. Ele começou um vai e vem devagar aumentando o ritmo aos poucos, minhas pernas buscaram forças para se prender na cintura dele tornando cada movimento nosso mais prazeroso. , em movimento rápido, trocou de posição fazendo com que eu ficasse sentada em cima dele, eu rebolava como nunca, meus movimentos aumentavam de velocidade na mesma proporção que o prazer vinha. Nossos gemidos ficavam cada vez mais altos, estávamos de olhos fechados aproveitando cada sensação e então, um gritinho foi solto por ambos na mesma hora que nós gozamos.

Nós estávamos extremamente cansados, aquela foi a melhor sensação que tive em toda a minha vida. Deitei em seu lado, abraçada a ele, meu coração batia forte, eu estava fraca e com um sorriso estampado no rosto.

- Tem certeza que essa foi a sua primeira vez? – dei um risinho fraco – Eu te amo .
- Eu também te amo . – disse em suspiros.

E assim eu dormi agarrada ao pensando em coisas boas, mas aquele sonho voltou à me perseguir. Eu não quero perder ele...

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~~’s POV~~

Nós dormimos abraçados e acordamos da mesma forma, era linda até quando dormia, ter sido o primeiro cara com quem ela transou foi algo bom... Muito bom. Eu não queria me afastar dela, mas eu precisava ir ao banheiro. Com cuidado, me desgrudei dela e fui fazer minha higiene matinal, aproveitei para logo tomar banho. Fiz o que eu tinha para fazer e voltei para o quarto, ainda era cedo então resolvi olhar o twitter pelo iPad, coisa que sempre faço. estava meio inquieta, talvez por algum sonho ruim e eu nunca imaginaria que esse pesadelo viria à tona. Algo chamou minha atenção, pois se dirigia a mim e a , abri o link, mas, sinceramente, preferia não ter aberto.

- QUE PORRA É ESSA?





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Capítulo 14 - Open Wounds
Música Título: Skillet - Open Wounds (n/a: eu coloco o link do letras de música pq se vc quer escutar a música durante o capítulo vc pode colocar para repetir ^^)



~~’s POV~~

Acordei espantada com algo que dissera. Sentando na cama e olhando para ele sem entender nada ele voltou a dizer:

- QUE PORRA É ESSA )
?
- O quê?
- ESSA MERDA AQUI! - Ele jogou na cama o iPad, peguei e vi na tela algo impossível de acontecer. Havia um vídeo rolando na internet, um vídeo de sexo, aparentemente meu e de mais alguém não identificado. A garota do vídeo, realmente parecia comigo, mas não era eu até porque o vídeo foi gravado um dia antes da minha viagem com o e eu ESTAVA TRANCADA EM CASA TENTANDO DORMIR! – ME EXPLICA QUE CARALHO É ESSE!
-...
- NEM VEM COM DESCULPINHA BARATA. EU NÃO SEI COMO EU FUI ACREDITAR EM VOCÊ. - O grito ecoou pelo quarto com força total contra mim, me senti minuscula e borbulhando de uma raiva que era maior que eu.
- EPAAA! Vamos parar, você ainda não me escutou para falar alguma coisa.
- FALA!
- NÃO-SOU-EU-NESSA-PORRA-DESSE-VÍDEO! - Gritei as palavras através dos dentes cerrados.
- E QUEM É? A MINHA MÃE? Faça-me o favor )
. – ele fez uma pequena pausa – Então era por isso que você estava um pouco cansada no outro dia né vadia?
- EU JÁ DISSE QUE NÃO SOU EU NESSA MERDA!
- E ainda se faz de inocente! Ainda bem que me falavam para eu ficar com um pé na frente e outro atrás, porque você é uma chupa fama! Ainda bem que eu segui o conselho nos últimos momentos!
- Se... Seguir que conselho.
- Advinha! EU NÃO AMO PUTAS! - Ele gritou de maneira tão alta que tive que dar alguns passos para trás, tropeçando em algum móvel do hotel. Então, ele se aproximou cada fez mais de mim, eu rosto me assustando profundamente. Mas parecia um monstro.
- Então era tudo mentira?
- Claro!
- Por quê?
- Porque eu queria ver aonde as tuas mentiras iam acabar dando. Deu nisso! Em um vídeo de sexo com um desconhecido, me fazendo ser visto como corno para a sociedade toda.
- NÃO SOU EU NESSA PORRA! QUE SACO!
- ME PROVA VAGABUNDA!
-Eu não tenho que te provar nada, você tomou sua decisão, nada que eu fale agora vai fazer você mudar de ideia.
- Claro... Palavras sábias de uma puta.

bateu palmas bem lentamente. Eu não acreditava que o preferia acreditar em um rumor e um vídeo sem qualidade nenhum, do que em mim. Não tinha explicação o que eu estava sentindo no momento, eu queria chorar muito, mas meu orgulho falava mais forte e eu NÃO IA CHORAR, pelo menos não ali. Me enrolei no edredom da cama, ainda sem desviar meu olhar em , e fui ao banheiro. Tomei meu banho, rápido e sai de toalha em direção ao pequeno guarda roupa que o hotel disponibilizara, onde estavam nossas roupas e peguei a primeira que vi na frente (uma calça qualquer e uma blusa de manga comprida mais um casaco por cima) joguei a toalha em qualquer lugar do quarto e fui colocando a calcinha.

- Você poderia vestir dentro do banheiro pelo menos. – disse , que estava sentado no chão ao lado da cama apreciando meus movimentos.
- Que foi? Qual o problema? Você já me viu nua mesmo! Já viu a tua vadia nua. – disse secamente.

Virei de costas e fui colocando meu sutiã senti uma dor forte, pegara em meu braço, apertando pra valer, e me puxando com toda a sua força para a cama, me jogando de qualquer jeito, se deitando sobre mim e segurando meus braços com uma só mão.

- QUE PORRA É ESSA? – perguntei espantada.
- Se você é minha vadia – arrancou meu sutiã e jogou em algum canto do quarto. – então, é melhor eu te tratar como uma.
- O quê? – disse em sussurro.
- Agora fique quietinha amor, – disse descendo sua mão até a minha calcinha, brincando com o elástico. – sem soltar nenhum gritinho, porque agora você vai saber o que é uma foda digna de vídeo.

arrancou minha calcinha, rasgando-a e jogando o que sobrara do lado da cama. Nem se eu pudesse eu iria gritar, eu estava estática e sem saber o que fazer. Ele começou morder meus lábios entreabertos pelo meu estado e, então, enfiou sua língua em minha boca, me beijando, porém sem ser correspondido. Ele partiu o beijo e se afastou um pouco de mim, ainda sem soltar meus braços, para abaixar sua calça e tirar seu membro de dentro dela. se ajeitou em cima de mim e, sem dó, penetrou de uma vez arrancando de mim um grito de dor. Ele colocou a mão em minha boca.

- Eu mandei você ficar calada vadia! – disse parando de penetrar. – É melhor você ir se controlando porque eu não vou ficar segurando boca de puta por muito tempo.

Uma lágrima escorreu por meus olhos e voltou com seu vai e vem. Ele fazia questão de meter com toda a sua força para ver minha expressão de dor. Eu sentia a dor por todo meu corpo, mas, especialmente, em meu coração, eu nunca imaginaria que ele pudesse fazer algo daquele tipo e daquela forma. Eu mordia meus lábios fortemente para não gritar e ele gemia um pouco alto, ele conseguia sentir prazer fazendo aquilo... Ele ia deixando marcas violentas por meu corpo, meu pescoço estava dolorido, eu já não sentia minhas mãos, ele mordia meus seios e sugava-os de todas as maneiras encontradas no momento. ia aumentando a velocidade até que soltou um gemido alto. Seu esperma quente fazia com que a ardência dentro de mim se tornasse insuportável, ele havia me ferido bastante, fisicamente e emocionalmente.

Eu olhava fixamente para o teto, o choro se tornava mais intenso a cada minuto que passava. saiu de cima de mim ofegante botando seu pênis para dentro da calça novamente, pegou um casaco de frio e saiu do quarto, me deixando sozinha. De alguma forma eu encontrei força para me levantar da cama, com pernas bambas notei que na cama, não havia somente sêmen, tinha sangue, muito sangue, misturado. Não conseguia mais parar de soluçar, eu estava mais fraca que o usual, mas, mesmo assim, me arrastei até o banheiro, me limpei dando pequenos gemidos de dor quando limpava as áreas feridas, sai, peguei uma nova calcinha, o mesmo sutiã, mesma roupa e fui vestindo com cuidado. Já pronta, penteei meu cabelo, deixando-o solto e fui arrumar minha mala.

Já estava sem emoção alguma, havia parado de chorar, meu olhar estava longe, eu já não era mais a mesma. Separei tudo o que ele havia me dado e coloquei ao lado do meu próprio sangue, ele lembraria daquilo pelo resto da sua vida. Com tudo pronto, sai daquele quarto desejando nunca mais voltar e fui pagar as diárias, eu queria mostrar a ele que eu não dependia do dinheiro dele.

- Os dois já estão partindo? – perguntou o funcionário do hotel.
- Não, somente eu, mas queria deixar pagas as diárias em que fiquei hospedada aqui, mas ele continuará aqui e a partir de hoje ele vai pagar seus gastos. – disse em tom fraco.
- Tudo bem.

Paguei tudo o que tinha que ser pago e saí do hotel indo direto ao aeroporto, mas antes coloquei minha peruca e óculos escuros para ninguém me reconhecer. Comprei minha passagem e sai do país logo, deixando para trás o meu passado. O meu . Aquele eu eu NUNCA iria perdoar.


~~’s POV~~

“Olha na internet o que
a sua amiga putinha fez
 com o meu irmão.
- Jonas”

Tipo... Oi? De quem ele estava falando? Ai Jonas! Você vem me perturbar até antes da minha consulta médica? Peguei o meu notebook rapidamente e acessei os sites de fofoca, na maioria deles se tratavam sobre uma suposta traição da e mostrava o vídeo. No vídeo, visivelmente mal feito, aparecia uma jovem com um garoto, transando, ele chamava ela de , mas ela não respondia nada só ficava gemendo. A garota não era a que eu conhecia, estava diferente, sua voz era diferente, se o for esperto ele vai saber que é uma armação.

“Não é a . Olha
direito imbecil.
-

Apesar de saber da verdade não iria me meter nesse assunto, estava preocupada demais com o resultado do meu exame. Entrei no meu carro e dirigi até o consultório do Dr. Smith, ele era meu médico querido e no nosso último encontro, disse que eu tinha uma suspeita de doença rara e pediu mais exames, tendo depois a confirmação. Isso foi há dois anos, e como acontecimentos fortes rondaram minha vida, deixei de me tratar, levando uma bronca grande quando retornei com ele. E aqui estamos nós, no consultório de novo, com crianças pintando e pais preocupados. Chegou minha vez.

- ! Quanto tempo! E os exames?
- Aqui.

Entreguei meus exames para ele. Fechei meus olhos, mas podia notar que ele analisava-os com cautela.

- Bem Srtª , as notícias não são as melhores. A doença de Wilson afetou ainda mais seu fígado e logo vai afetar seu cérebro, mesmo com o tratamento.
- Não...

Lágrimas começaram a escorrer por minhas bochechas, como eu pude deixar acontecer isso?

- Sinto muito ...
- Não há nada que possamos fazer?
- Somente continuar com a dieta e remédios, mas, futuramente, vamos ter que fazer um transplante de fígado e seu cérebro vai sofrer danos profundos.
- Mais alguma coisa?
- Estamos pensando em outras doenças que, provavelmente, se manifestará em você.
-Quais? - Ele me olhou com uma cara de que preferia não dizer, mas eu queria saber...- Quais? – falei com mais firmesa.
- Parkinson, problemas psíquicos, movimentos anormais...

Não podia mais escutar aquilo, me levantei da cadeira e sai chorando do consultório. Eu sei que eu pedi pra ele me dizer, mas eu não sabia que era tantas desgraças... Chegando ao meu carro, a merda não queria pegar, minha maquiagem estava toda borrada e veio uma puta paparazzi tirar foto. Hoje é o meu dia. Mandei a fotógrafa se fuder mentalmente e girei mais uma vez a chave na ignição, que para o meu prazer pegou, e dirigi para minha casa com uma ideia em mente.

Minha mãe não estava, o que facilitava minhas ações. Fui para o meu quarto, peguei todas as malas que vi pela frente, abri meu guarda roupa tirando logo em seguida todas as coisas que ali estavam e botando, de qualquer jeito, na mala. Fiz a mesma coisa com os meus sapatos e fui descendo as malas para a sala. Lembrei-me que tinha que escrever uma pequena explicação para minha mãe, então peguei minha bolsa de cima da minha cama e desci, pela última vez daquele andar. Algo me chama a atenção e viro rapidamente, minha mãe está me encarando com uma lágrima escorrendo por seus olhos.

- Mãe...
- Por quê?
- Eu preciso de um tempo... Preciso respirar novos ares... Preciso encarar a realidade...
- Não vai, por favor filha...
- Eu tenho que ir. – nós já chorávamos profundamente, eu nunca pensei que chegaria a esse ponto... – Mas eu vou voltar.
- Me promete.
- Eu prometo que eu vou voltar antes de...

Não consegui continuar, nossos soluços se uniram em um abraço apertado. Eu não conseguia me imaginar sem minha mãe, principalmente nesse estado meu.

- Eu sei filha... Eu sei...
- Eu te amo mãe.
- Eu também te amo muito. Eu chamei um taxi para você. – olhei para ela sem entender. – Eu sabia que isso iria acontecer, o Dr. Smith me ligou dizendo o seu estado e quando eu vi as malas...
- Obrigada mãe.
- Não se esqueça de voltar para mim.
- Nunca.
- Agora vai, antes que eu te prenda aqui.

Dei um último abraço em minha mãe e entrei no táxi, seu choro aumentava de intensidade da mesma forma em que o taxi acelerava. De longe pude ver alguém se aproximando de minha mãe e antes de dobrar na esquina ouço um grito, um grito por mim. Era ... O meu ... Apertei minhas mãos que seguravam a nossa foto, sobre o peito. Eu iria sentir falta das nossas brigas. Perto do aeroporto, coloquei uma peruca e um óculos, ninguém deveria saber onde eu ficaria. No aeroporto, havia poucas pessoas e ninguém me reconheceu, paguei a passagem  e embarquei. Dormi a viajem toda e ao chegar ao meu destino, peguei tudo ás pressas e fui para a casa de alguém que iria me acolher.

Então era isso... Minha doença avançando, eu perdi o amor da minha vida, passando por problemas e eu deixei minha família... Que a minha vida nesse país melhore! O que eu duvido... Parei na frente de uma casa branca, o taxista me ajudou com as malas e quando ele foi busquei forças para apertar a campainha. Ouvi um barulho de chaves e a porta se abriu, me deixando surpresa com quem abriu.

- ?


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Capítulo 15 - When She Cries

Música Título: When She Cries - Britt Nicole



- ? O que você está fazen...

AH! Não... ... Eu não consigo imaginar que ele acreditou nessa baboseira toda de vídeo... As lágrimas da não paravam de escorrer e, em um movimento rápido, ela me puxou para dentro da casa dela e me deu um abraço apertado. Por que a ida tinha que ser tão injusta com a gente?

- ... Ele foi tão... canalha...
- Ei ei ei ei.. Olha pra mim. Vai ficar tudo bem. Tudo isso vai passar ok?
- Não vai...- ela já estava soluçando, assim como as minhas. , o que você fez...- Eu preciso de ti...
- Eu vou... Pegar minhas malas e você vai me contar tudo, ok? - Ela balançou a cabeça em afirmativa e fui pegar as minhas malas botando, em seguida, no canto da sala. me guiou para o sofá, sentamos e respirou fundo. – Me diz, o que aconteceu?
- Não sou eu nesse vídeo. – ela disse rapidamente.
- Eu sei...
- E por que ele não acredita em mim? O que eu fiz para merecer isso? Em quem ele confia tanto para seguir um conselho assim?- a raiva subiu por seus olhos, algo grava aconteceu em Paris... – me ajuda a entender ele...

Havia uma pessoa que seria capaz de fazer todo esse estrago com o , mas eu não acreditava que ele conseguia ser tão estúpido. Eu daria tudo para saber o que ela tinha botado na cabeça dele.

- ?
- Tem... Tem uma pessoa que faria algo do tipo. Na verdade sempre fez.
- Quem? – perguntou com a voz falha.
- .
- A ? Como assim?
- Eles... Já tiveram uma amizade coloria com ele e... Não sei como, nem porque, mas ela conseguiu sua total confiança...
- Mas isso não faz sentido! O nunca falava dela para mim!
- Vai ver ela recomendava... Ela tem total controle dele ...
-Mas... Mesmo ela tendo controle dele, isso não justifica o que ele fez... - Ela estremeceu, seus olhos ficaram vazios e lágrimas voltaram a cair por suas maçãs. fez um estrago imenso... – Eu aqui falando de mim e você deve ter muito que contar, não é? – falou ela ao acordar de seu “sonho”
- Digamos que aconteceram coisas, mas outra hora eu te conto, quero saber o que aconteceu com você primeiro.

foi me contando tudo o que aconteceu em Paris, com detalhes, e quando ela me falou sobre o estupro... Me subiu uma coisa... Eu queria me levantar dali e voltar para os Estados Unidos só para cortar o bilau do , aquela bicha saltitante do lado cor de rosa da Disney. Como ele teve a coragem de fazer isso com ela? Não é possível que a senhorita correta tenha o mandado fazer aquilo... Aconteceu alguma coisa com ele... Com o coração na mão, eu a abracei, no término da história, e a disse que tudo daria certo e que eu ficaria do lado dela para sempre, é claro que ela chorou mais... Eu tenho esse dom... Sério! Eu odeio fazer as pessoas chorarem mais.

- Aquele filho da puta...
-... Eu estou tão mal... E meus pais nem estão aqui para me ajudar, para estar do meu lado...
- Hey... Eu estou aqui, vou ficar o tempo que você precisar.
- Que tal a minha vida toda? - Eu precisava falar sobre a doença, mas era difícil. Como falarei?! – ?
- ... Aconteceu algumas coisas...
- Que coisas?

Eu ia contar, eu juro, mas a tia entrou na casa desesperada a procura da .

-Filha! Como você está? Nós vimos o vídeo... – disse ela sentado ao lado de no sofá.
- Mãe não sou eu!
-Nós sabemos... Só não imaginaríamos que o acreditasse...
- Já passou mãe... Só não quero ser lembrada disso;
-Tudo bem.

Elas se abraçaram, um momento tocante e que alguém a mais estava presenciando. Levantei minha cabeça em direção à porta, lá havia uma figura feminina com cabelo bagunçado, roupa rasgada, coberta de sangue e... Uma arma estava em sua mão direita. Prendi minha respiração e me levantei do sofá, aquela garota não estava consciente. Olhando fixamente para mim, ela abriu um sorriso maligno... Eu a conhecia! , amiga da . Mas, por quê?

- ? – se levantou do sofá assustada assim como sua mãe. – O que você está fazendo? – nada respondeu, apenas manteve seu olhar em mim. - ?
- Você sempre teve tudo... – sussurrou.
- Ahm?
- VOCÊ SEMPRE TEVE TUDO! Eu fazia de tudo para a tua vida dar errado, tudo, mas sempre dava certo no final. Sempre. Sempre. Sempre. Sempre. – disse ela com olhos agora em um lugar distante.
- Hey...
- EU NÃO TERMINEI! – voltou seus olhos para a – EU-TE-ODEIO! Minha vida está uma merda por tua culpa! O garoto que u gostava você namorou, o meu ídolo você pegou e traiu ele...
- NÃO SOU EU NAQUELA MERDA!
- EU SEI! – Disse soltando uma risada maligna/escandalosa – EU SEI! Eu gravei aquela merda!
- O... O quê?
- É ISSO AI! EU GRAVEI AQUELE VÍDEO! Eu peguei uma prostituta, parecida contigo e mandei ela transar com um carinha ai enquanto EU GRAVAVA TUDOOO! – riu mais uma vez.- Sabia que tem gente que te odeia no exterior? – ela deu alguns passos em nossa direção. – E o idiota do acreditou! E o mais legal foi ele dizer para a minha ama que queria te tratar como uma vadia, fazer com que você pagasse a humilhação pública que ele passou... SIM! FOI ELA QUEM SUGERIU QUE TE FODESSE FORTE, VAGABUNDA! E o fantoche seguiu suas ordens! Ele é um idiota, assim como você.
- ... Para!
- QUEM É VOCÊ? Quem é você para mandar em mim? – disse ela abrindo os braços. – Sabe... Eu poderia te matar agora... – mirou a arma na – Mas... Eu quero ver você sofrer, quero ver você nadar no sangue... Da sua mãe! - Foi muito rápido, apontou a arma para a mãe da e puxou o gatilho. Abala não disparou. – Que tal a gente brincar um pouco de roleta russa?

Meu coração estava para sair pela boca Ela não podia fazer uma coisa daquelas com a gente! PUTA QUE PARIU! TO NERVOSA!

- para com isso, por favor.
- Quem sabe a bala acerta a ? – Ela mirou em mim e puxou o gatilho. Fechei os olhos instintivamente, mas a bala não disparou. PUTA QUE PARIU O QUE ESSA PSICOPATA QUER? – Pena... O iria ficar bem feliz de a sua vida não existisse. – Ela não disse isso.
- VAI SE FUDER SUA FILHA DA PUTA DESGRAÇADA. – eu gritei também, foda-se. Ela grita eu grito também, mas só porque bateu a inveja.
- HÁ! Ficou nervosinha por quê? Por causa do ?
- Não chama ele de – disse entre dentes. Só eu tenho esse direito porra!

A vadia botou um sorriso, que parecia do gato de Alice no país das maravilhas, e mirou em sua cabeça puxando o gatilho logo em seguida. Bem que eu queria que aquela bala disparasse...

- Por que ? ... Ah! A usou esse apelido quando tava transando com ele? – A raiva subiu em meu corpo todo, ela não podia... AAHHH! Dei um passo em direção a ela, mas fui impedida de continuar. – Pode parando! Ou eu atiro na sua mais nova amiguinha! - apontou a arma para a mais uma vez. – Nós temos uma bala e pode disparar na puta ou na filha da puta... Hmmmm.

estava estática, não sabia se chorava, piscava, corria ou se sua mãe salvava, ela estava completamente sem ação e de olhos arregalados. Sua mãe a mesma coisa. Mais uma vez ela puxou o gatilho e nada aconteceu. A arma dançava em nossos olhos, indo em direção à mãe da . Talvez... Talvez se eu me jogasse antes dela atirar... Não ia dar tempo, meu desespero é maior, não vou conseguir calcular o tempo correto e se eu me jogar antes ela vai atirar com mais precisão. Em mim. Aquela merda de sorriso não saia do rosto dela e então, pela última vez, se preparou para atirar. É agora ou nunca .

- Bang!

Não deu tempo de pensar. Me atirei na frente da mãe da empurrando-a para o lado, na mesma hora em que um policial entrou na casa e pegou no braço da para que ela atirasse no teto. Então, uma batalha fora traçada entre ela e o policial, ela não parava de gritar até que um médico veio por trás e injetou alguma coisa nela, fazendo-a adormecer imediatamente. Me levantei, ajudando a tia também e olhei para a minha quase assassina, estava mais ensanguentada do que antes, tinha cortes do seu rosto, seu nariz escorria sangue e suas unhas quebradas em carne viva! Como ela conseguiu? continuava de pé olhando aquela que um dia foi sua amiga sendo levada, sedada, para algum lugar desconhecido. O pai da apareceu e explicou para a gente que antes de entrar na casa, viu a entrando e que escutou dizerem que ela havia matado seus pais um pouco antes de ir até nosso encontro, depois de escutar isso ele ficou preocupado e chamou a polícia. A polícia chamou os médicos.

Foram muitos acontecimentos em um dia só, nossas mentes estavam cansadas, depois disso não conseguimos pronunciar nenhuma palavra. Estávamos com medo. A mãe da arrumou uma cama para mim do lado dela, eu me sentiria um pouco mais segura. Naquela noite eu não dormi... Porra Brasil! Sempre trazendo surpresas hein?!

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Duas horas depois Jona’s house - 's Bedroom
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~~’s POV~~

O que eu fiz?

~~Flashback ON~~

Eu estava cada dia mais confiante no meu relacionamento com a . Eu amo ela. Muito. Estar com ela, é como se fosse a minha vida na minha frente. É... Eu sei que é coisa de boiola, mas é a verdade.

me chamou para ir na casa dela, disse que era urgente, vamos ver no que vai dar.

- ! Precisamos conversar sobre a , entra. - me guiou para a sala de estar onde havia um sofá preto esperando a gente. - A não presta, ela só quer teu dinheiro, fama, fica de olho.
- , a me ama e eu amo ela.
- Ela diz isso da boca para fora. Ela não merece teu amor, ela é só mais uma aproveitadora.
- , eu não admito que você fale assim dela!
- O que eu falo é a mais pura verdade e se você não ficar com um pé na frente e outro atrás, vai acabar no fundo do poço. Eu só quero o teu bem .
- Mas por que você acha essas coisas?
- Primeiro pela forma que vocês se conheceram. , ela te ignora, te trata feito cachorro.

Ela não podia estar falando sério, a me amava... não? Mas, tenho que admitir que ela estava me convencendo. Falando desse jeito, minha cabeça vai aos nossos momentos que, por mais que me doam, parece que a está certa. Será que ela não me ama?

- E o que eu devo fazer? Eu não quero perder ela.

olhou para o nada, pensando em que resposta me daria, talvez. Então, algo veio a sua cabeça.

- Trata ela do jeito que ela te trata. Considere isso uma pequena vingança.

Talvez ela esteja certa, talvez eu deva tratar a da mesma forma que ela me trata, não todas as vezes porque eu não sou de ferro. Saí da casa de sabendo o que eu tinha que fazer com meu namoro, e... Isso pode mudar, para melhor, nossa relação. Não?

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Último dia em Paris
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Eu tive uma noite maravilhosa com a , mas eu podia fazer ser única. Esses dias nós tínhamos chance de antecipar aquele momento, mas ela sempre dava um jeito de “mudar de assunto”, com isso eu acabei lembrando do que a havia me contado poucos dias antes de nossa partida. Tratei ela como ela merecia. Algumas vezes essa minha atitude gerava pequenas brigas entre a gente, eu ligava para a e ela me dizia que era normal e que o nosso relacionamento estava reagindo de maneira positiva. Então, ficava alegre. Mas, não sei o que eu tinha na cabeça aquela noite, não parecia ser eu tendo a melhor noite com a pessoa que eu amo. Saí da cama, pois não estava conseguindo dormir e mandei uma mensagem para a , dizendo que eu estava me sentindo mal por não demonstrar meu amor para a . Muitos acham ela uma... Pessoa desagradável, mas foi ela que sempre me apoiava quando todos viravam as costas para mim. Eu devo muito a ela. não me respondeu, então, como já estava amanhecendo e eu queria esperar a para tomar café, peguei meu iPad e entrei na conta do meu twitter. Tudo estava tranquilo, exceto por... Um vídeo... Aquilo não podia estar acontecendo. Ah! Não ...

- QUE PORRA É ESSA ?

se espantou com o meu grito, até eu me espantei, mas, a raiva era tanta que não estava ligando para o meu tom de voz.

- O quê?
- ESSA MERDA AQUI! – Eu joguei na cama o iPad, ela olhou e fez uma cada cínica de que não sabia de nada.– ME EXPLICA QUE CARALHO É ESSE! – minhas mãos estavam tremendo naquele momento. Se acalma , não faz besteira...
-...
- NEM VEM COM DESCULPINHA BARATA. EU NÃO SEI COMO EU FUI ACREDITAR EM VOCÊ. - O meu grito ecoou pelo quarto. O que tá acontecendo?
- EPAAA! Vamos parar, você ainda não me escutou para falar alguma coisa.
- FALA!
- NÃO-SOU-EU-NESSA-PORRA-DESSE-VÍDEO! – Ela gritou para mim. Como eu queria acreditar ...
- E QUEM É? A MINHA MÃE? Faça-me o favor . – fiz uma pequena pausa, pois estava prestes a chorar e eu não queria que aquilo acontecesse na frente dela. – Então era por isso que você estava um pouco cansada no outro dia né vadia? – Lembrei do dia do nosso embarque, a estava visivelmente cansada.
- EU JÁ DISSE QUE NÃO SOU EU NESSA MERDA! – ela disse, quase me convencendo, mas... Já era  tarde demais.
- E ainda se faz de inocente! Ainda bem que me falavam para eu ficar com um pé na frente e outro atrás, porque você é uma chupa fama! Ainda bem que eu segui o conselho nos últimos momentos!
- Se... Seguir que conselho.
- Advinha! EU NÃO AMO PUTAS! – Sim, eu estava me referindo ao conselho da . deu alguns passos para trás, tropeçando em algum móvel do hotel. Então, me aproximei da , mas sem querer. Eu não estava respondendo, conscientemente, por meus atos. Eu havia me transformado em um monstro.
- Então era tudo mentira? – perguntou.
- Claro! – menti. É claro que era mentira, eu AMO a .
- Por quê? – sua voz falhou. Eu acabei de fuder com a minha vida.
- Porque eu queria ver aonde as tuas mentiras iam acabar dando. Deu nisso! Em um vídeo de sexo com um desconhecido, me fazendo ser visto como corno para a sociedade toda.
- NÃO SOU EU NESSA PORRA! QUE SACO!
- ME PROVA VAGABUNDA! -
-Eu não tenho que te provar nada, você tomou sua decisão, nada que eu fale agora vai fazer você mudar de ideia.
- Claro... Palavras sábias de uma puta.

Apesar de parte de uma parte em mim acreditar no que ela dizia, eu não podia fazer mais nada, então, bati palmas bem lentamente, não para ela, para mim mesmo. Ela se enrolou no edredom da cama, ainda sem desviar de meu olhar, e foi ao banheiro. Sentei no chão ao lado da cama. O que eu fiz? “Ela merece”, “chupa-fama”, “ela não te ama”, eram frases da . Ela estava certa, sempre está. Enquanto ela tomava banho, fiquei metendo na minha cabeça de que ela merecia tudo aquilo. O pior é que eu acreditei. Rápido ela saiu de toalha em direção ao pequeno guarda roupa que o hotel disponibilizara, onde estavam nossas roupas e pegou a primeira que viu na frente, jogando a toalha em qualquer lugar do quarto e foi colocando a calcinha. Essa vagabunda não tem decência.

- Você poderia vestir dentro do banheiro pelo menos. – eu disse apreciando seus movimentos.

Muito Sexy. Fazer o que ela faz comigo. Vingança.

- Que foi? Qual o problema? Você já me viu nua mesmo! Já viu a tua vadia nua. – disse secamente.

Virou de costas e foi colocando o sutiã.

Muito Sexy. Fazer o que ela faz comigo. Vingança.

 Me levantei e peguei em seu braço, apertando-a pra valer, e me puxando com toda a minha força para a cama, jogando ela de qualquer jeito.

Muito Sexy. Fazer o que ela faz comigo. Vingança.

Me deitei sobre ela e segurei seus braços com uma só mão.

- QUE PORRA É ESSA? – ela perguntou espantada.
- Se você é minha vadia – arranquei seu sutiã e joguei em algum canto do quarto. – então, é melhor eu te tratar como uma.

 Muito Sexy. Fazer o que ela faz comigo. Vingança.

- O quê? – disse em sussurro.
- Agora fique quietinha amor, – disse descendo minha mão até a calcinha, brincando com o elástico. – sem soltar nenhum gritinho, porque agora você vai saber o que é uma foda digna de vídeo.

Muito Sexy. Fazer o que ela faz comigo. Vingança.

Eu não sabia o que eu estava fazendo, parecia que ‘eu’ havia entrado em coma e no meu lugar surgiu um ser desconhecido por todos. Minhas mãos rasgaram sua calcinha e empalideceu.

Muito Sexy. Fazer o que ela faz comigo. Vingança.

 Eu não sabia o que fazer, quando eu vi já estava penetrando nela. Ela gritou.

Muito Sexy. Fazer o que ela faz comigo. Vingança.

- Eu mandei você ficar calada vadia! – disse parando de penetrar. – É melhor você ir se controlando porque eu não vou ficar segurando boca de puta por muito tempo.

Muito Sexy. Fazer o que ela faz comigo. Vingança.

Uma lágrima escorreu por seus olhos e, dentro de mim, eu fazia a mesma coisa. Eu fiz o que meu corpo queria, mas, ao sair de dentro dela, seu sangue me fez voltar à realidade. QUE PORRA EU ACABEI DE FAZER? não ia me perdoar... E nem adiantaria eu pedir desculpas agora. O que eu fiz? Me arrumei, saí do quarto e caminhei para a direção das escadas. Ela não iria querer me ver depois de tudo, eu a respeito e ela merece espaço. Minhas lágrimas começaram a sair, mas não por simplesmente perder ela, mas pelo o que eu acabei de fazer. Eu nunca poderia me perdoar... Por que eu fui escutar a ? Só porque ela é alguém importante para mim não quer dizer que eu tinha que fazer tudo o que ela pede.

-PUTA QUE PARIU! – gritei no meio do corredor do andar de baixo de onde nós estávamos. Não havia ninguém. Eu estava sozinho... E sempre vou estar.

~~Flashback OFF~~

O que eu fiz?

~~’s POV~~

-Twitlonger para fãns

“Embora eu saiba que vocês vão ficar do lado do , eu gostaria de explicar algumas coisas. Primeiro que ao sou eu naquele vídeo, mas cabe a vocês decidirem no que acreditar. Não, eu não fiquei com ele por causa de dinheiro e fama. Eu realmente AMO ele, apesar de tudo o que aconteceu... Não quero que duvidem do meu amor por ele, no meio dessa história toda, eu acho que é a única coisa verdadeira. Eu não tenho todo o dinheiro do mundo, mas não tem como eu amar alguém só porque ele tem dinheiro, eu não sou assim. Eu não sou essa vadia da tag de vocês (#Vadia), não mesmo. Se fiz alguma coisa de ruim para alguém, foi sem intenção alguma. Bom, eu não tinha muito o que comentar com vocês, só queria mesmo me justificar, mina vida não vai ser fácil a partir de agora e é por isso que estou me afastando de tudo, não tem importância agora. Perdoar também não vai ser fácil, infelizmente o que aconteceu foi grave demais, espero que as sequelas não sejam permanentes. Alguns estão com dúvida agora, lendo isso, e eu aconselho esperarem o se pronunciar para tomarem uma decisão. Mas quero que fique bem claro, o é uma ótima pessoa, não sei se me amou, o que não vem ao caso, mas acredito que em alguns momentos ele não respondia por seus atos. Não odeiem a banda por um mal entendido, eles não tem nada a ver com isso. Apesar de tudo, vou sentir falta dessa vida. Me desculpem por qualquer coisa”



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Capítulo 16 - Christmas Lights
Música Título : Christmas Lights - Coldplay


Eu havia passado por muitas coisas durante essas quatro semanas. foi internada em um hospital psiquiátrico, meus pais não estavam em casa durante uma ou duas semanas, me contou que estava com uma doença incurável, eu estava sendo perseguida por todos por quererem informações e não se pronunciou até agora, ou até ontem...

~~Trecho do chat de Jonas passando na cabeça ‘-‘

“Vocês podem estar me odiando ou apoiando, mas o que eu fiz... – parou por um segundo, suspirando – Eu... Só queria pedir desculpas... Eu sei que não vai adiantar de nada, mas... Eu queria falar da mesma forma... Minhas... Minhas atitudes não foram... Boas... Eu feri alguém muito importante para mim... Não a culpem, não é ela naquele vídeo. – parou mais uma vez e olhou para o nada – Não vai adiantar de novo, mas eu amo ela e queria muito que ela me desculpasse. Bem... Era só isso... Tchau, até uma próxima vez.”

Como... Como ele pode pensar que eu irei perdoá-lo? Eu amo ele, mas o que ele fez não tem volta, até porque o orgulho não tem o sinônimo o perdão. Eu, sinceramente, gostaria de dizer que o que passou não volta mais, só... Só que tem algo dentro de mim que diz que essa história nunca vai ser um passado para mim.

- Filha, você vai querer o que para o almoço? – perguntou minha mãe.
- O que a quiser! – disse acordando do meu recém-pesadelo. Ah! Eu estava na cozinha de pijamas vendo a minha mãe preparar o café. Não havia dormido na noite passada, então fui para a cozinha pensar. Às 5:00 ...
- Opa! Hoje sou eu quem escolhe a comida? – Perguntou ao entrar na cozinha.
- Sim! Mas não vi se gabando não, é só por hoje! – disse rindo.
- Sua chata! Tia, eu quero lasanha!
- Lasanha saindo às 11:30! Estejam preparadas para comer muito, vocês estão muito magras.
- Comer muito? A ? Vou fazer de tudo para que ela coma, ou eu como por ela.
- Engraçadinha. – eu disse.
- Não se pode desperdiçar comida baby!
- É verdade. E nem um bom banho! As duas, tratem de tomar o banho de vocês. Vão, vão, vão.
- Vamos .

Nós tomamos banho e ficamos no quarto falando besteiras até a hora do almoço. O assunto , e doença não foram mencionados.

- Quem diria que amanhã já é natal... – falou de repente.
- Você queria estar com a sua família, não?
- Mas, eu estou com ela. , vocês são minha família agora. E, sim, eu estou com saudades da minha mãe e de alguns membros da minha família, mas ir pra lá só me afetaria mais, negativamente.
- Fico feliz em ser a tua família agora, vamos nos dar suporte eternamente. Agora nós somos irmãs, certo?
- Claro! Irmãs de alma e coração. – abriu um sorriso para mim e eu retribuo quase chorando. - E... Como irmã devo alertar sobre a tua alimentação. Você não está comendo praticamente nada.
- Eu vou me esforçar hoje, prometo.
- Acho bom, pensei que teria que te forçar.
- Era mais provável que você comesse toda a comida.
- Alôô! É véspera de natal, é claro que vai ter muitas comidas gostosas e que eu vou fazer gordices.
- Tá certo!
- MENINAS, O ALMOÇO JÁ ESTÁ PRONTO! – mamãe gritou de lá de baixo.
- COMIDAAAAAAAAAAAAA! – se levantou de sua cama improvisada e levantou seus braços em alegria. – Vamos , levanta logo porque não vai sobrar! – ela disse saindo em seguida do quarto.

Aiai ... Se você soubesse a preguiça que eu estou agora... Vamos à luta. Nessas quatro semanas eu não estava comendo quase nada e bebia água raramente. Nível de depressão estava ao extremo... Levanto da cama sentindo uma náusea, leve, e penso que seja por causa da minha falta de alimentação, desconsidero e caminho em direção à cozinha. A lasanha da minha mãe cheira de longe e algo revira em meu estômago. É a fome. Desço as escadas e encontro no prato da quase a metade da lasanha, rio e pego um pouco para mim. Meu pai havia saído para comprar uma sobremesa e coisas para o natal, chegando colocou algo na geladeira e as sacolas no chão, mas, na mesma hora em que sentou na mesa para comer junto com a família, algum celular toca. Não... Mamãe pega seu celular e se dirige para a sala. Meu pai tenta disfarçar puxando assunto, mas minha mãe volta com uma cara de “me desculpa’’.

Aquela não era a primeira vez e eu não diria que seria a última, meus pais iriam viajar, de novo, na véspera do natal. Já estava acostumada então não liguei. Terminamos a lasanha e eu sentia que ela queria voltar, mas logo aquela vontade passou. Minha mãe e meu pai pegaram suas coisas no quarto e saíram da casa, mas antes disseram que havia algo para nós no congelador e presentes de baixo da arvore. se dirigiu à geladeira e pegou um pote de sorvete. Sorvete... Eu amo sorvete... Entretanto, aquele sorvete de morango não parecia ser... de morango. Aos meus olhos a coloração daquele pote era esverdeada e o cheiro era insuportável, parece que meu pai havia aberto o pote e deixado cair em alguma possa de lama com coco de cavalo. As borboletas que estavam em casulos no meu estômago retornaram e forma de lagarta aumentando ainda mais a minha vontade de... Puta que pariu. Corri quase que imediatamente para o banheiro e vomitei até o que não sabia que havia em meu estômago.  

- ! Caramba! ... – apareceu na porta do banheiro assustada.

Terminando de expelir minhas tripas e meu estômago de dentro de mim, me levantei cambaleando. Tudo ao meu redor estavam com coloração estranha, parecia que haviam colocado o filtro “negativo” em meus olhos, já não sentia meu corpo, meus olhos começaram a revirar, meu corpo foi caindo e, então...
Tudo ficou escuro.

~~ Jonas’s House / ’s POV ~~

havia ido embora e eu não sabia para onde. Como eu pude ser tão retardado? Eu só pensava nisso durante esse tempo todo e, nesse exato momento, eu estava me xingando mentalmente na frente da mesa de natal. Todos estavam esperando o casal maravilhoso, e , descerem de seu quarto. Todos pensavam assim, mas com certeza mudaram suas opiniões. Eles desceram...

- EU JÁ DISSE QUE EU NÃO QUERO FALAR SOBRE ISSO AGORA! – Disse ainda na sala.
- Então fala pra tua mãe isso!
- Lembra a tua também!
- Deixa de ser criança ! Puta que pariu! É véspera de natal!
- Você é que não me dá folga com esse assunto.
- Por mim esse assunto tinha morrido faz tempo, mas não depende só de mim. – disse chegando à sala de jantar.
-E tem que depender de mim? Eu não quero um filho agora porra!
- , na mesa meu filho? – disse minha mãe com carinho.
- ...
- EU-NÃO-QUERO-E-ACABOU!
- SERÁ QUE DAVA PRA ME ESCUTAR PELO MENOS?
- , escuta a mamãe... – disse em tom apreensivo.
- Até parece que você manda em mim Sr. estuprador, se você não percebeu você não pode mais bancar o carinha educado e certinho da família. – disparou.

se levantou com impulso das mãos fechadas na mesa e de cabeça baixa. Então, gerou-se um silêncio perturbador naquele ambiente, mas fora quebrado por uma lágrima.

-Você não sabe... – sussurrou . – VOCÊS NÃO SABEM DE NADA! – levantou seus olhos encontrando os de . – VOCÊS NÃO SABEM O QUE ACONTECEU, VOCÊS NÃO SABEM COMO EU ME SINTO! Todos os dias... Eu penso em como eu arruinei minha vida, em como eu poderia estar feliz agora com a aqui do meu lado, comemorando com a gente, trocando presentes com a família toda... Eu me levanto todo dia com uma força desgraçada, que eu não sei de onde sai, e me olho no espelho. E vocês sabem o que eu encontro? – fez uma breve pausa. - VOCÊS SABEM? Eu encontro um monstro filho da puta parado com cara inchada de tanto chorar à noite, que teve a coragem de... De fazer o que nunca deveria ter feito. Eu vejo um iludido, cego pela escuridão. Eu vejo um , que não é mais o mesmo. E aí, vocês dois descem na cara de pau, gritando, dizendo que não querem ter um filho... – ele suspirou chorando com mais intensidade. abaixou a cabeça fazendo um leve movimento em negativa. – Vocês sabem o quanto eu daria para ter um filho com o amor da minha vida? – sua voz ficou fraca. – Vocês sabem o quanto eu daria para segurar a mão dela na hora do parto? O quanto eu daria para ter um bebê em meus braços. – levantou seus braços e olhou para suas mãos. Então... Aquele era o que estava guardado esse tempo... – Sabe, eu só estou aqui, nesse mundo, porque ainda não consegui pedir desculpas, mas... Tu tens razão , eu sou um estuprador e não sou o melhor cara para ser seguido por alguém. – Seus olhos encontraram o de novamente. – Então... Eu acho que a banda acaba aqui, não?

não esperou a resposta e se dirigiu a porta da casa, deixando todos os que estavam naquela sala estáticos. Mas, a banda acabaria mesmo? deu um soco na parede mais próxima e foi para seu quarto, estava chorando nos braços da minha mãe. Eu me levantei e fui para os fundos, sentando na beira da piscina.

Apesar de tudo, estava certo. Eles não sabem o quanto ele daria para que o tempo voltasse, eles tem tudo agora, mas quem não tem, como nós, a vida é uma merda, a gente não fica se preocupando com o que vai gastar em uma viagem com a família, ou com que roupa deveríamos ir para certo lugar. Nós ficamos pensando em todas as burradas que fizemos para afastar quem amamos, nós ficamos na cama se chamando dos nomes mais feios que encontramos, nós queremos que tudo fique na completa escuridão... Para sempre... E, mais uma vez estou na beira da piscina lamentando a volta do impossível, mas, em algum dia, os tempos melhores chegarão.

~~ Hospital / ’s POV ~~

- Eu quero dar essa notícia a ela doutor.

talvez?

- Tudo bem mas quando disser que...

Merda! Eu quero sa...

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- Ai ... Porque tu não acorda baby?

Eu quero acordar... ?

- Srª , eu irei trocar de plantão, outro médico irá ficar aqui.
- Tudo bem.

Hã? Ah... Eu estou no hospi...

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Que merda! Eu estou tão fraca assim? Mas, eu acho que agora vai... Vai... Vai... Vai... Abri meus olhos! YEEEAAAAAW! Porra, tá muito claro... Legaaaaal, eu estou em um hospital e está tudo branco... SACOOO! Eu quero ir pra casa, porém não consigo me levantar de primeira, maneiro...

- ! Acordou minha bebê!
- Aaahm... – Yeaaaw saiu minha voz!
- ...
- Eu... Eu estou aqui por quê?
- Você desmaiou, lembra?
- Uhum... Mas, desmaiei por quê? – to curiosa baby, não enrola!
- Érr...
- ...
- ... Feliz natal.

me entregou uma caixinha colorida. Eu não podia perguntar agora, porque... PRESENTEEEE! Abri a caixinha e tirei de lá alguma coisa de crochê... Parecia ser... Um sapatinho, azul... Mas...

- Uma tia estava tricotando esse sapatinho e... – uma lágrima escorreu por seus olhos. – E eu comprei dela. Mas, é azul. Vamos torcer, né?

Ela só pode estar brincando... Não... Não, não, não, não, não! Grávida... Eu estou grávida... Eu estou grávida e muito fudida. Eu abracei a e comecei a chorar em seu ombro. Aquilo não podia acontecer, não comigo! Meus soluços se juntaram com os da , ela sabia o quanto seria difícil para mim... Por que eu? Logo... Logo agora? Ele não pode saber... Eu tenho que me mudar! Nós temos que nos mudar... Eu estou grávida... Tudo culpa daquele... Culpa dele... Mas, eu amo ele... Eu vou ter um filho do meu amor... Eu vou...

Eu vou ter um filho do ...



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Capítulo 17 - Unfaithful
Música Título: Unfaithful - Rihanna

(n/a: Ponha a música Neverland - U-Kiss em stand by ^^)

- GRÁVIDA? – meu pai desse assustado. – COMO ASSIM GRÁVIDA?
- Eu...
- COM TANTAS MANEIRAS DE SE PREVENIR, VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA!
- Pai...
- E AQUELE CAFAGESTE VAI EMBORA SEM DAR NOTÍCIA, ELE É UM FILHO DA PUTA! E VAI ASSUMIR ESSA CRIANÇA!
-NÃO! ELE NÃO DEVE SABER NUNCA DESSA CRIANÇA! - Me levantei com tudo daquele sofá. Eu não aguentaria se o soubesse que eu estava esperando um filho dele. – Por favor, pai...
- Ele vai acabar descobrindo !
- Eu sei... Mas, da mesma forma que a quer se esconder deles eu também quero e é por isso que eu resolvi contar logo para vocês, nós vamos nos mudar para outro local, onde tenha menos gente que nos conheça...
- Mas... Não vamos mais ver vocês? – minha mãe perguntou.
- Vocês praticamente não estão em casa... Por favor... Me entendam.
- Mas filha, não podemos ficar longe de vocês...
- Talvez eu tenha uma solução. – meu pai se virou para mim. – Mas, o vai ter que saber dessa criança.
- Pai...
- Você já vai perder uma parte boa da sua vida, não é justo que ele saia impune.

Nisso meu pai tem razão, eu iria sim perder uma parte da minha vida, mas se ele soubesse, iria significar que nós iríamos ter que aprender a conviver juntos. Não... Nada disso poderia acontecer...

- Teu filho ou filha, vai precisar de um pai.
- Ele não vai ser presente.
- Mas eles vão pelo menos se conhecer.
- Me diz que eu tenho outra escolha...
- Conta para ele até a criança fazer um ano, se você não contar depois disso, eu conto.
- Pai...
- Se você me prometer que fará isso, eu digo a solução para os nossos casos.
- Tudo bem. Depois que o bebê nascer eu digo.
- Tudo bem. Eu e a sua mãe temos uma casa em um condomínio fechado, digamos que lá é meio isolado da sociedade, na nossa rua tem só gente já com certa idade, se afastando desse mundo corrido.  É para lá que vocês duas vão, assim podemos ficar tranquilos. Arrumem as coisas de vocês, vamos assim que possível.

estava na escada me esperando, então subimos para arrumar nossas coisas, a cada lembrança estava sendo embrulhada, uma lágrima caía de meus olhos. olhava para o nada, talvez imaginando como seria nossas vidas de agora em diante, e como elas seriam? Eu venho me perguntando isso desde o dia em que eu aceitei namorar com o , mas nunca passou pela minha cabeça de que ele faria algo assim. Levei minha mão a minha barriga, o que seria de nós bebê?

- ... Eu... EU acho que o deve saber sobre meu sobrinho o quanto antes... – disse com os olhos marejados.
- Não... Como... Eu não se o que eu faço . – Eu comecei a chorar novamente, aquilo tudo não tinha que acontecer comigo. Teddy, meu ursinho, me encarava pedindo um pouco de piedade, esperança. O peguei, abracei o mais forte que pude e escorreguei até o chão. – Eu não quero que ele faça comigo... Tudo isso, de novo. Eu estou com muito medo .
- O teve uma infância difícil e juntando com a ... Ele ficou transtornado... – Ela disse escorregando ao meu lado.
- Infância difícil?
- Ele sempre sofria bullying na escola e a meteu na cabeça dele que vingança era a melhor coisa a se fazer.
- E ele, mais uma vez, foi influenciado por ela.
- Eu sei que não é fácil perdoar, mas tenta...
- Eu não sei se eu consigo.
- Eu tenho esperança de que o possa mudar com a vinda desse bebê.
- Como assim?
- Teve um dia em que nós bebemos e ele estava bêbado, ele me disse que o seu sonho maior era ter um filho com a mulher que ele ama e apesar de tudo, , você é a pessoa que ele mais ama nesse mundo.
- Ele já fez algo parecido com mais alguém? – perguntei insegura, não sabia se iria gostar da resposta.
- Não, ele só arranjava brigas. Os pais dele não estavam sempre ao seu lado nessas horas.
-Por que comigo?
- Ele foi envenenado pela , ele tinha medo de te perder para sempre.
- Eu também tinha, por isso que na maioria das vezes eu pensava antes de fazer alguma coisa parecida com uma pessoa interesseira. É por isso que eu não quero dizer sobre o nosso filho, eu não estou pronta para ouvir ela, ou ele, ser chamado de golpe do baú.
- Mas mesmo assim o bebê vai ter a presença do pai na vida, não?

tinha razão, eu não podia privar meu filho de ter um pai. Então eu vou ter que dizer para ele... Como eu ia fazer aquilo? Eu não estou pronta para perdoar ele ainda... O que eu vou fazer?

~~ ’s POV~~

Eu não estava mais aguentando o buzinando em meu ouvido, a gente brigava constantemente por besteiras desde o incidente do natal. Ele pegava meu carregador, a gente brigava. Minha mãe dizia que queria ter um filho, a gente brigava. Eu dizia que o amava... Mas, a gente brigava. Minha ida estava um inferno. Hoje ele chegou bêbado em casa, disse que iria sair para beber com os irmãos ontem de noite e voltou hoje de tarde e mesmo sem falar coisa com coisa ele disse que eu era dele e que teria que satisfazê-lo. Não quis brigar, então, transamos ao redor de lágrimas e bebida alcoólica. E agora olhando ele dormindo, nessa cadeira de balanço, eu percebi que se era para ser daquele jeito... Eu teria que tirar um dia de folga.

Sai da cadeira e me dirigi até o closet, determinada a escolher uma roupa digna de um pub. Sim, eu iria a um pub. Tomei meu banho, me maquiei, arrumei meu cabelo, me vesti e, antes de sair de casa, depositei um beijo em .

- Apesar de tudo, eu ainda te amo. – sussurrei.

Enfim, tomei coragem e sai em direção ao pub, não era longe, então logo eu estava escutando a música alta. Eu estava nervosa, não é como se fosse a minha primeira vez em um pub, até porque não era, mas eu estava desconfortável. Era um ambiente contagiante, mas mesmo tendo uma vontade imensa de dançar, eu só iria beber.

- Barman querido, me dá o drinque mais forte que você tiver aí!
- Noite difícil ?

Olhei para o lado e quem estava lá? O infortúnio do Kalleb. Porra mano, me deixa!

- Arg...
- Eu sei que você está feliz em me ver.
- Vai te catar Kalleb. Deixa eu beber sozinha.
- Eu? Deixar uma dama bebendo sozinha? Nunca!
- Então não enche.
- Tudo bem!
- Sua bebida.
- Obrigada!

(n/a: Ponha a música para tocar!)

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- Que se salve... Os Bar.. Mans... Desse mundo cruel! MAIS UM!
- Tá na hora de parar .
- Eu ainda estou conscieeeentemente!!
- Se você diz...
- EU AMO ESSA MÚSICA! – mandei um coraçãozinho para o DJ, ele era um gato! Tô com fome. – HÁ!
- , o vai ficar preocupado...
- E desde quando o senhor senhorito se preocupa com o meu... marido? RIMOU HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
- Desde quando eu não quero apanhar! E não ri assim, me dá medo!
- Deiiixa de ser... Como... Como é a palavra? Ér... Caaaaaafôni?
- Cafona , Ca-fo-na. – quê???
- Toca sanfona depois de dançar comigo sá mú...
- Sá mu oq?
- Sá mú...
- Fala logo!
- Sá Mú...- Soluço – sicaaa. RUUUM Eu ia vomitar em você-ê
- Nossa... Depois a gente vai embora?
- Vamoooooos – levantei meus braços.. oi? Eu precisava... hã? Ah! Dançar... Hehei!

~~Autora ON~~

arrastou kalleb para a pista de dança, aquela música foi a primeira em que ela e o dançaram juntos. Mesmo estando com um vestido curtíssimo, começou a rebolar, indo de contra ao corpo de Kalleb. Havia algumas pessoas ao redor que a reconheceram e bateram fotos e, com um simples toque, enviaram-nas para o mundo das redes sociais. Sim, estava comprometida com aquelas fotos para sempre, mas aquela era a primeira vez que ela estava se divertindo, depois de casada.

COME ON COME ON (Vamos, vamos)
Jujeomalgo soneul jababwa (Não hesite)
BUILDING supeul ddulhgo (Segure minha mão)
Haneul sairo nan nara (Atráves de florestas, construções)
FLY (FLY) (eu irei voar)(voar)

Ela se virou para encará-lo, estava sorrindo e dançando em um ritmo harmonioso ao dela, rindo a cada cara que ela fazia, a cada gargalhada maluca que ela dava, a cada quase tombo no meio da dança.

Jamdeulji anhneun bam (Noites sem sono)
I bami saedorok (Durante toda a noite)
TELL THE DJ TURN IT UP UP UP (Diga ao DJ para aumentar o volume)
AND DA-DA-DANCE A LITTLE MORE (E da-da-dance mais um pouco)

~~’s Pov~~

Deo manheun bam (Mais noite)
Sumanheun bami jinado (Durante mais noites)
Geudaen eonjeggaji sonyeoil girl (Será garota eternamente)
AND WE STAY FOREVER YOUNG (E ficaremos jovens pra sempre)

... Me perdoou por cada briga que tivemos...
Ele está aqui comigo, dançando a nossa música...
Não consigo disfarçar a felicidade no meu peito.
Nós estamos bem de novo...

- Eu te amo! – digo em alto e bom som. Ele sempre será a pessoa que eu mais amo. E isso nunca mudará. – Muito!
- Quer ir comigo para a terra do nunca?

Balanço a cabeça e a gente sai do pub, me guia até um prédio colorido que ficava por ali.

- Hmmm... Colorido...
- Colorida vai ficar a nossa noite.
- Não... Casa... Nossa casa não...
- Mas, vai ser, pelo menos por essa noite gata.

Agarro seu pescoço, meio desajeitada e beijo-o como eu posso, mesmo estando pouco zonza. Subimos para um quarto qualquer e fomos tirando nossas roupas, com pressa. Ele se deitou na cama e me pôs por cima, ainda de calcinha e sutiã, e, então, comecei a fazer algo parecido com um rebolar, ele pegou em minha cintura e ajudou um pouco no movimento. se sentou na cama e começou a tirar meu sutiã, desceu as alças bem devagar, para aproveitar a visão, que parecia boa... Mas, foi nesse momento que tudo ficou preto.

Neomani hamkke kajullae( Eu só irei contigo)
Meolji anheun FANTASY (Uma fantasia que não está longe)
Sangsangi kadeukhan i sesange (Está palavra está cheia de imaginações)
Kkeucheun eobseo NEVER END (Sem fim, nunca termina)
Yeogin NEVER LAND (Esta é a Terra do Nunca)

Kkeucheun eobseo NEVER END (Sem fim, nunca termina)
Yeogin NEVER LAND (Esta é a Terra do Nunca)

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-Hmmmmm. - O que aconteceu ontem? Abro meus olhos e não reconheço onde estou. -Mas... Alguém se revira na cama, então me viro. Kalleb está nu ao meu lado. O que foi que eu fiz? – Puta... Que... Pariu...

~~ ’s POV~~

me ligou de manhã cedo, desesperado em busca da , ele tem alguns flashes de algo que fez e não gostou, então vesti qualquer roupa e fui para a casa deles. estava desolado.

- ... Eu... Eu fiz uma besteira muito grande...
- Hey, , o que aconteceu?
- Lembra que ontem eu te disse que se a ligasse não era para você atender?
- Lembro...
- Eu estava em um pub aqui perto...
- ...
- Eu não sei o que aconteceu lá, mas eu cheguei em casa bêbado e... Eu mandei ela me satisfazer, porque era o dever dela... Eu não sabia o que eu tava fazendo e agora... Eu acho que perdi minha mulher para sempre. E eu queria te chamar aqui para me desculpar e...
- Ei brother, eu já te desculpei lembra?
- Mas agora eu sei como você se sente... – parou e olhou para o nada até sua consciência voltar. - Saiu umas fotos da dançando com um cara... Ela estava feliz... E eu estou com medo... Com raiva... Mas, acima de tudo, com remorso.
- Como assim?
- Eu não pedi desculpas a ela... Por todas essas brigas... Eu não digo “eu te amo” já faz um bom tempo... E foi por isso que eu te chamei...
- Como assim ?
- Corre atrás da , pede desculpas, tira esse peso da tua consciência, antes que seja tarde demais.
- Não é tarde pra você meu irmão.
-Eu já separei todas as roupas da , ela vai sair de casa hoje. Não sei se ela transou com esse cara, mas se transou... Não sei se sou capaz de perdoar...
- Você é mais forte do que eu, você pode sair dessa sem perder nada. Se eu for pro Brasil... É capaz de ela mandar eu pra longe, e com razão. É capaz de ela dizer que não me ama... E isso eu não vou suportar...
- Você não vai saber se não tentar.

As palavras de são verdadeiras, mas não sei se sou capaz de segui-las. No meu caso, o medo superou o amor.


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Capítulo 18 - Please Forgive Me
Música Título: Please Forgive Me - Bryan Adams

~~’s POV~~

O que eu fiz? Não... ...

- Oi... – kalleb disse acordando.
- Onde eu estou?
- Em um motel, dãã.
- A gente...?
- Foi uma das melhores noites que eu já tive. Mas não, não aconteceu nada, só umas fotos na internet.

Puta que pariu. Me levantei da cama e coloquei a minha roupa e sai do quarto mais rápido possível, não deve estar pensando em coisas boas. Eu acho que o motel era perto de casa, porque não demorei nem cinco minutos para chegar, de taxi. Não perdi tempo, abri a porta e entrei em casa, estava silêncio.

- ? – disse com voz falha, não obtive resposta. Subi para o nosso quarto e o encontrei ao lado de algumas malas e bebendo cerveja. O que eu fiz?
- Eu te esperei a noite toda sabia? E eu vi as fotos também!
- ...
- Eu sou um idiota, há quanto tempo ou sou corno mesmo? – perguntou virando para me encarar.
- Você não é corno.
- Agora vai me dizer que não aconteceu nada?
- Não!
- E eu sou otário para acreditar que não aconteceu nada? Por favor .
- Mas não aconteceu!
- Você estava sóbria o suficiente para ter certeza?
- Tenho.
- Como?
- Se tivesse acontecido algo eu estaria pelada na cama com ele, eu não teria força para botar tudo de novo.
- Ele botou pra ti.
- Não!
- Continuo não acreditando vadia. – Ele se levantou da cama e parou na minha frente, nesse momento eu pude sentir o cheiro forte do álcool. Ele estava bêbado, mas conseguia transparecer que não. Não gostei daquilo.
- Vadia? O espírito do vai cair em você agora? Vai me obrigar a transar contigo? AH! Não... Isso aconteceu ontem de tarde quando VOCÊ PASSOU UM DIA BEBENDO COM NÃO SEI QUEM E CHEGOU BÊBADO AQUI! - Se foi assim que aconteceu com a ... Então uma maldição caiu na família Jonas e transformou-os em monstros jamais vistos.
- NÃO FALA DO MEU IRMÃO E NEM VEM QUERER BOTAR A CULPA PARA CIMA DE MIM NÃO! QUEM TRAIU AQUI FOI VOCÊ!
- EU NÃO TRAIO NINGUÉM PORRA! E você, tem consciência de que não fez nada de errado ontem?
- Tenho , tenho, minhas evidências são uma camisinha usada no lixo de algum motel sujo por aqui. Ah! Não... Essa é a tua história.

Não houve tempo para pensar, logo minha mão estava estalando em seu rosto. Minhas mãos tremiam, lágrimas caiam e meu corpo não saia do lugar. Eu estava com medo. trancou a porta e jogou a chave pela janela.

- Reza.

Ele pediu antes de quebrar algo de vidro a poucos centímetros da minha cara.

- PARA!
- PARAAR POR QUÊ? A DONZELA VAI SE MACHUCAR? MAS É ISSO QUE U TO QUERENDO NESSE MOMENTO!

Não pude mais sentir o chão, ele queria me machucar, mas o que ele não sabia era que ele estava me machucando já faz um bom tempo. Pisando nos cacos de viro espalhados pelo quarto, pegou um cinto de couro em cima de uma das malas e segurou com uma das mãos. Ele já pretendia fazer isso... Chegou perto de mim e eu fechei meus olhos, mas ele queria que eu sentisse bastante medo antes, então, pegou em meu braço e me arrastou para a nossa cama, me empurrou e ficou em pé de frente para mim e tremendo. Aquele não era o que eu conhecia, eu tinha medo de que se tornasse um assassino.

- não faz isso, por favor.

levantou meu braço com o cinto, então comecei a chorar desesperadamente. Ele parou e jogou o objeto em algum lugar do quarto e ficou andando desesperado pelo quarto e, então, chutou a porta, quebrando-a e, antes de sair do quarto pela brecha que fez com um único chute, disse:

- Dez minutos, e é melhor você se apressar.

Me levantei da cama desesperadamente enquanto ouvia pratos sendo quebrados na cozinha. Parecia que tudo estava nas malas, então não me dei o trabalho de conferir, desci as escadas e, com aperto no coração, despedi-me de minha casa, coloquei meu casaco, entrei em meu carro e parti para a casa de meus pais. Quem sabe o que mais o futuro pode me dar de lembrança trágica, não?








~~4 meses depois/ ’s POV~~

Esses meses foram um tanto depressivos, mas eu estava sobrevivendo com a do meu lado e o Kalleb me apoiando, ele estava sendo um amigo muito fiel. Nas redes sociais não apareceu mais, ao que parece ele estava gravando ou tirando férias, talvez seja bom, mas eu sentia falta dele, então queria saber de mais coisas.

Havia ido até a conveniência, que fica perto da minha nova casa, após a minha ultrassom, eu vou ter um menino.

~~Flashback ON~~

- ... Você sabe que nome dar ao bebê?
- Eu estava pensando sobre isso essa semana... E, não ria, por favor, eu me lembrei de uma conversa que eu tive com o , ele disse que se tivesse uma filha ele queria dar o nome, então, se for menina eu digo para ele o que aconteceu e ele decide o nome...
- Que lindo , você ainda ama ele, não é?
- Muito...
- Mas e se for menino?
- Vai ser .
- Por que ?
- Porque eu li em um livro e gostei.
- Boa escolha então.

~~Flashback OFF~~

Quando a notícia da minha gravidez se espalhou pelo condomínio, as pessoas me olhavam estranho, acho que se elas soubessem que o filho é do ia ser bem pior essa situação toda. O Sr. Art, o dono da loja, era um senhor muito legal, sempre me tratava bem, principalmente depois de saber que eu ia ter um bebê.

- E aí? Já sabe qual o sexo da criança? – ele me pergunta quando eu entro.
- Vai ser um menino! – Não pude esconder minha felicidade e uma lágrima caiu.
- E o nome?
- Vai ser .
- Esse nome é muito lindo .
- Obrigada.
- Eu tenho um presente pra vocês dois.

As pessoas que me estavam na conveniência, me olharam enquanto eu recebia o presente do Sr. Art. Abri por primeiro o envelope pequeno, o que era meu, havia um cordão com uma coruja de pingente.

- A coruja é o símbolo da sabedoria, você vai precisar de agora em diante.
- É muito lindo, obrigada.

Então, abri a pequena caixinha colorida, a do meu filho. De baixo do papel de seda, um par de sapatinhos de crochê vermelho. Lembro-me do dia em que soube que iria ser mãe, ainda tenho os sapatinhos que a me deu. Uma lágrima caiu, depois duas, três e, enfim, estava soluçando em seu ombro.

- Vai ficar tudo bem.
- Obrigada, muito obrigada mesmo Sr. Art.
- De nada, vocês merecem.

Não ia ser nada fácil ver meu filho nascer sem o do meu lado, mas era melhor daquele jeito, tenho pessoas que me apoiam e fico grata por isso. Afastei-me dele, comprei mais chocolate e um iorgute e paguei. Os mesmos olhos, que antes me fitavam com nojo e desprezo, tinham um leve excesso de água, pena talvez, mas estavam lá e não os queria ver. Caminhei em direção à porta, já com o lindo colar em meu pescoço e com um indício de um precipício de água em meus olhos, não me importei já que várias pessoas me viram derramá-las e eu estava debilitada demais para barra-las. O céu tornou-se cinza, da mesma forma que eu me sentia por dentro, mas, mesmo nesse estado, um brilho de esperança apareceu, entretanto, eu sabia que não teria que tê-lo por muito tempo, eu sabia do meu erro.

Parada em frente à conveniência, estática, vi do outro lado da rua meu assombroso passado, seus cabelos estavam perfeitamente bagunçados, seu corpo estava rígido e seus olhos fitavam-me com uma mistura de dúvida, susto e decepção. Lentamente, os mesmos olhos desceram e foram em direção à minha barriga, já saliente após uma passada de cinco meses, então, o brilho diminuiu e deu lugar ao ódio e a tristeza. O brilho não desceu por sua pálida face, os papéis se inverteram. Caindo em um poço com minha própria água, tentei ao máximo voltar à superfície e trêmula, movi-me com extrema dificuldade em direção em que minha casa encontrava-se, desviando de seu olhar agonizante. Ele ficou parado naquele mesmo lugar, apenas observando, creio eu que se esvaziou dentro de si qualquer força, inclusive aquela que o trouxe ao me encontro.

Homens com câmeras a postos correndo em sua direção formavam, com sua rapidez, correntes de ar que balançavam meus fios e que, em sintonia, caiam por sobre meus ombros iam me escondendo do assedio de quem não tinha motivos suficientes para discutir sobre algo que não eram de seus respeitos. Desolada, andei rapidamente em direção daquela porta que iria me abrigar de algo indesejável. Sinto algo atrás de mim, mas continuo andando e entro em minha casa, porém o meu brilho veio atrás de mim e trancou a porta. queria explicações.

Eu estava de costas para ele, não podia ver sua cara, nem queria, como eu iria explicar assim? Mas, pensando por um lado positivo... Talvez ele não me chame de interesseira...  Um barulho veio de trás de mim, algo caiu. Me virei lentamente e estava encolhido no chão encostado na parede e se escondendo por detrás de suas pernas, soluçando. Sim, aquela cena partiu meu coração e eu queria abraçá-lo e dizer que tudo estava bem, mas eu não sabia como, apenas voltei a chorar. Me sentei no sofá esperando ele se pronunciar.

- Isso tudo é minha culpa. – Ele disse em meio a soluços. – Eu fiz isso com você. Eu sou um monstro. – Ele levantou sua cabeça e bateu na parede. Se eu não tivesse... Se eu não tivesse...
- Ei... ... Não... Não foi somente a tua culpa...
- Foi ...
- Não, não foi. A gente se esqueceu de se prevenir e...
- Não foi só isso... Eu fiz aquilo, eu te machuquei, se eu não tivesse feito aquilo...
- Eu... Eu penso sempre que aquilo não foi a causa da minha gravidez, meu... Nosso filho foi gerado de uma noite maravilhosa.
- Mas ainda não muda o que aconteceu.
- Não, não muda, mas melhora.
- Desculpa.

É incrível como uma palavra é capaz de mudar uma vida... Aquelas palavras foram sinceras, eu pude sentir e, mesmo eu estava muito machucada por dentro, eu acho que seria capaz de perdoar. Será que eu consigo falar? Levantei do sofá e me sentei do seu lado, minha respiração acelerou e ele abaixou sua cabeça novamente.

- , eu te perdoo sim, mas...
- meu amor – disse entrando na casa e tirando a peruca e os óculos - você sabia que tem um monte de câmeras apontando para a nossa casa e que quase... ...
- ... ?! – Disse assustado, mas um tanto feliz.
- !
- ! MEU IRMÃO TÁ SUPER PREOCUPADO E VOCÊ ESCONDIDA COM A MÃE DO MEU FILHO? - ~~sonhando~~ com a mãe do meu filho *-* ~~aaawnnn~~ 
- HÁ! O preocupado? Nesse mundo é que não é. Filho? é menino?
- Ér...
- Qual vai ser o nome? – perguntou.
- ... A gente não deveria conversar antes?
- Eu vou ter um filho e eu acho que você ainda não quer ter essa conversa...  Quer?
- É... Eu acho que eu não estou preparada ainda...
- E eu não quero mais chorar, nem te forçar a nada. Tudo bem?
- Uhum...
- Qual vai ser o nome?
- ...
- Eu me lembro desse nome...
- Hã?
- Você estava lendo um livro em... Ahm... Bem, você sonhou e disse esse nome. – eu acho que ele tem um trauma de Paris...
- Você lembra?
- Lembro, eu coloquei esse livro na minha mala em algum momento, eu o tenho guardado em casa.
- Eu o quero de volta.
- Tudo bem. Se... você não se importa, eu queria saber o que aconteceu esses meses... Sabe... nosso filho... e .
- Cadê as tuas malas? – perguntou.
- Ahm... Eu não trouxe nada...
- Como assim nada ? – perguntei assustada.
- Eu vim por impulso.
- Nossa, não percebi... – disse debochando. – Carro? casaco?
- Só minha carteira.
- Vai servir... Eu acho que você vai ter que dormir aqui. ?
- Vai sim.
- Bem... obrigado.
- De nada, mas você tinha que ter trazido alguma roupa, só tem roupa feminina aqui, então...
- Eu acho que você deveria fazer compras comigo, a coloca cabeça no lugar e eu te explico o que aconteceu.
- Eu concordo, Quanto tempo deseja ficar?
- Não planejei isso também.
- Fica uma semana pelo menos, daqui a uns cinco dias eu marquei um novo ultrassom, queria que o pai estivesse junto.

O que eu mais queria era ter dito o meu amor, mas não será possível, quem sabe no futuro... Apareceu um sorriso no rosto de , eu me contento com isso.

- Sim, claro.
- Então vamos logo, temos muito que conversar. – pegou na mão de e o ajudou a levantar. – Nós vamos demorar. E , relaxa.

deu um beijo na minha testa e os dois saíram da casa, levando os paparazzi. Eu não sei o que fazer, eu nem sei se quero fazer alguma coisa, o está aqui e não me condena por ter escondido que eu estava grávida... Ele está feliz, o que me faz feliz. Eu não quero parecer boba, ou  uma garota fácil, mas quando se trata de amor, nós não sabemos o que pensar nem sabemos o que fazer, nós apenas vivemos em meio à tempestade para depois o arco-íris aparecer trazendo boas coisas, mas isso apenas para quem acredita.

























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Capítulo 19 - Just A Car Crash Away

~~’s POV~~

Estranho sair com um Jonas depois de tudo o que aconteceu, tivemos que sair de fininho para que nenhum paparazzo seguisse a gente. Eu queria matar o agora, mas, de certa forma, eu estendo ele... Ele agiu, loucamente, por amor. Mas, nunca poderia ser daquele jeito, entretanto, na hora do desespero, a gente não pensa e depois vem as consequências e isso é um saco.

-? – me acordou de minhas reflexões.
- Eu!
- Eu estou cansado...
- Quem manda não vir preparado, mané!
- Desculpa.
Por que ele tá pedindo desculpas, como assim? Não entendi. Hã? Por quê?
- Por...
- Por tudo o que eu fiz com a , não é por isso que você está me chamando de mané?
Ele parecia triste, ele estava triste, ele era triste desde Paris... É muita tristeza para uma pessoa só! Socorro!
- Acho que a gente precisa conversar mesmo, né?
- Ér...
- Vamos para a praça de alimentação, depois a gente continua as comprinhas.
- Ainda tem mania de usar o diminutivo é?
- Algumas vezes.

É incrível como ele ainda lembra desses detalhes, não deve ser difícil perdoar ele... Mas eu vou? Sentamos em uma mesa distante das outras pessoas para podermos falar tranquilamente, ou tentar.

- É sério ... Me desculpa.
- O que você fez... ... Isso tudo não foi fácil para ela, nem para mim.
- Para mim também...
- Eu to vendo. Você veio pedir desculpas para ela não é?
- Vim...
- A surpresa foi grande, não é?
- Foi muito!
- Você ficou com raiva em algum momento?
- De mim, sim, eu sou o pior ser humano desse planeta... Dela, jamais, ela teve seus motivos para esconder nosso filho, ainda bem que eu cheguei a tempo...
- Verdade. , eu te perdoo também, só me promete que na vai fazer nada parecido com ela de novo...
- Nunca.
- Ótimo, mas tem outra coisa me incomodando...
- O que?
- .
- Ah... Eu não falo com ela já faz um tempão, ela tenta, mas... Sei lá... Para eu ter a de volta, tenho que me dedicar totalmente a isso, sem distrações.
- Ainda bem, acho que se você continuar com isso, vocês serão felizes juntos.
- Tomara. ... Por que você sumiu?
- Já vamos falar de mim?
- Se você quiser...
- Eu estou doente .
- Quer voltar? – perguntou ele sem entender.
- Não ... Eu estou doente... Uma doença incurável.

me olhou incrédulo, é claro que ele não iria acreditar, pois aparentemente eu estava bem...

- Mas, e seus fãs? Sua carreira? Sua família?
- A gravadora me despediu, não tenho mais carreira e minha mãe está me apoiando. Eu precisava me afastar, sentimento de pena não é comigo.
- Sei como é... Mas e o ?

Eu não estava preparada para responder, embora, sabia que ele iria perguntar. Qual é! É do que estamos falando!

- Nós não teríamos futuro, ele me odeia.
- Não... Ele odeia te amar tanto assim.
- Ele me confunde tanto ...
- É o jeito dele .
- Não gosto desse jeito. E, afinal, o que ele queria fazer com uma doente?
- Ficar junto.
- Será?
- Eu o conheço . Ele tá sofrendo.
- É difícil para mim, você sabe, principalmente agora.
- Mas, ele vai ter que saber o que está acontecendo.
- Algum dia. Talvez.
- Pensa nisso... - disse ele meio incerto.
- Tudo bem...

Nós ficamos falando sobre assuntos pendentes, me disse que estava muito feliz por seu filho, apesar dos apesares, ele queria mesmo mudar seu futuro com a . Às vezes fico me perguntando se é possível um amor suportar as piores coisas do mundo na sua costa porque eu quero que ele fique comigo até chegar a minha hora de partida...  É possível um amor durar tanto assim?

~~Alguns meses depois/ ’s POV~~

8:00 a.m.

“Quem diria que as coisas para o meu lado, finalmente, tomaram seus rumos, não é? ficou comigo esse tempo todo, cuidando da imprensa e de nós, é claro que a notícia se espalhou por todo mundo, chegou aí rapidinho não? Desculpa por não ter falado antes, não queria que ele soubesse então você não tinha que saber também... Eu estou morrendo de saudades de você e de todos aí. Quando vocês vêm me visitar? Eu não vou poder aparecer por aí tão cedo, não é? Você sempre dizia que eu morria de preguiça antes, imagine agora! Está tensa a minha situação, principalmente, com o me mimando. Nós ainda não tivemos aquela conversa... Ele diz que não quer falar sobre o que aconteceu por causa da gravidez. Será? Mas, até que ele tem razão, eu também não quero conversar sobre isso agora, quero que tudo fique assim, como em um conto de fadas, como se nada tivesse acontecido... Eu queria que você tivesse aqui do meu lado, eu quero você aqui quando nosso filho nascer! Eu aposto que ele vai gostar desse tio coruja que ele tem. E como está o ? Ele também teve seu dia de terror, não? Sinto muito por eles... Mas ele não tinha que fazer aquela coisa com a , ela está grávida e eu sei como ela se sente... Tenta conversar com ele, eu sei que ela ainda o ama apesar de tudo. Eu vou voltar para a casa dos meus pais hoje, ficar na outra casa deles foi bom demais, mas me acharam, então, não adianta eu me esconder mais... vai levar essa carta para você junto com um beijo no rosto (que é claro que ele não vai dar). , vem na próxima viajem do para o Brasil, por favor.

Beijos,

- Toma. – dei a carta para o . – Faça uma boa viajem e volte antes que o nosso filho nasça.
- Com certeza! – disse com os olhos brilhando. – ?
- Eu – apareceu na porta da cozinha comendo brigadeiro de panela (ela descobriu o quanto aquilo era bom!!!).
- Eu quero um abraço ingrata!
- Nem vem mané! Eu estou aproveitando meu chocolate de panela.
- Então eu vou te abraçar a força!
- Eu te sujo de chocolate!
- Vai estragar ele?! – eu queria aquele chocolate também!!
- A tem razão, vai estragar?

colocou a panela de chocolate na mesa e voltou para a sala com os braços abertos e com um sorriso largo e cheio de chocolate.

- MANÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!

Eles se abraçaram e ele bagunçou o cabelo dela. Era sempre aquilo quando ele iria voltar para os Estados Unidos, eu já estava sentindo falta dele. se aproximou de mim e se alhou com suas mãos acariciando minha barriga e, então, ele deu um beijo demorado nela e eu tive que me controlar, já que eu sou uma manteiga derretida.

- Eu vou voltar logo garotão. – se levantou e me deu um abraço e um beijo na testa, o que me deixou arrepiada. Eu odeio beijo na testa. – Não vou demorar lá, quando tiver uma brecha eu venho correndo, não quero ficar mais nenhum momento longe de vocês.
- Eu vou esperar. – eu disse com uma voz falha.

saiu da casa e foi em direção do aeroporto mais perto de onde nós estávamos, o voo dele seria 10:30, então ele tem que se apressar. voltou ao seu brigadeiro e eu fui terminar de arrumar minhas malas, meus pais vão vir nos buscar em três horas.

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A campainha toca, meus pais nos ajudam a carregar as nossas malas e, enfim, saímos daquela casa. vai nascer em breve, então e eu decidimos que seria melhor ele nascer perto de meus pais, já que eles não vão ter tempo de viajar quando for a hora. Tudo parece tranquilo, meus pais escutam uma música do tempo em que eles apenas namoravam e cantando, todos nós rimos até faltar o ar. Algo aperta em meu coração e percebe, ela está segurando minha mão ao meu lado direito e dizendo que está tudo bem, mas, lá no fundo, eu sei que não está, quem sabe eu não estaria mais segura com o pai do meu filho ao meu lado. Uma sensação estranha faz com que cada pelo meu se erice e, automaticamente, aperto a mão dela que, assustada, tenta dizer algo, mas somos pegas de surpresa. Olhando pela janela do carro vejo minha vida passar em questão de segundos. Minhas mãos suam e pousam por sobre minha barriga tentando protegê-lo, meu corpo inteiro treme e de minha boca sai um ruído sem importância ao mesmo tempo de uma mistura de sons agudos e graves, entretanto, só seis deles me marcariam pelo resto da minha vida.

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~~Estados Unidos/ ’sPOV~~

8:50 p.m.

Até que o voo do foi rápido, o mané já deve está chegando para me perturbar um pouco. Meu irmão me ama. Neste exato momento eu estou deitado no chão com meus pés em cima do sofá e batendo no meu peito, essa merda de coração está doendo desde ontem à tarde e eu não quero acreditar que seja por causa da . Que merda, ela é minha única opção!

- FALE BROTHEEEEEER!
- PORRA ! – isso só fez o meu coração dar umas pontadas violentas. – Vai assustar a mãe do teu filho!
- Nem brincando.
- E aí, como vai minha ex e agora futura cunhada?
- Ela te mandou essa carta, já estou ficando enciumado!

Peguei a carta das suas mãos e li o conteúdo da carta, falta pouco para eles voltarem.

- Você leu? – perguntei desconfiado.
- Não, ela está volta confiar em mim, não vou desfazer isso lendo uma carta.
- Tá certo irmão.
- Posso te perguntar uma coisa?
- Acho que pode.
- E a ? - Foi só ele falar no nome dela que meu coração se apertou me deixando com uma dor desgraçada. – ? Tá tudo bem?
- Tá, é só uma dor no meu peito.
- Hmmmmm. Quem é teu boy amiga?
- filho da minha adorável mãe!

Avancei para cima dele desligando-me da malita dor que me atormentara o dia todo. Nós ficamos nos dando soco até que bateu no controle da TV que caiu e ligou em um canal de notícias qualquer, nele uma mulher loura falava.

Acomodei-me no sofá para ouvir a notícia.

“Recebemos uma notícia de última hora sobre um acidente gravíssimo em uma rodovia no Brasil. Um carro em alta velocidade invadiu a pista contrária e deu de frente com um caminhão que capotou batendo em mais quatro carros próximos a ele. Deste acidente, somente uma grávida e uma mulher conseguiram sair com vida. As duas mulheres foram identificadas como , mãe do filho do cantor Jonas, e , que recentemente havia sumido da mídia deixando vários fãs angustiados [...].”

... No Brasil todo esse tempo? Acidente?

Minha cabeça virou automaticamente na direção de que já estava chorando sem parar, nesse momento eu não sabia se ficava com raiva ou se chorava ao seu lado. Escolhi o menos doloroso e, antes de sairmos correndo para o aeroporto, nos abraçamos e esperamos que as últimas gotas saíssem por nossos olhos. Por que aquilo estava acontecendo com a gente? 




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Capítulo 20 - How To Save A Life

~~Autora’s POV~~

Várias pessoas que viram o acidente tentavam ajudar os quatro sobreviventes, mas logo dois não resistiram e morreram. O corpo de bombeiros chegou e começou a perguntar por sobreviventes.

- Temos duas garotas vivas presas nas ferragens. – disse um homem que estava por lá.
- Preparem o alicate.  – disse um dos bombeiros.
- Tem uma grávida aqui!
- É a e a mãe! – uma garota de quatorze anos reconheceu as garotas.
- Chamem a ambulância!
- Temos que virar o carro.
- Vamos lá! Um, dois três e...
- De novo! Um, dois, três e...
- Pronto! Tragam o alicate.
- A ambulância está a caminho.
- Rápido!

As ambulâncias chegaram e se prepararam para atender as garotas. O resgate demorou mais do que o esperado e todos temiam que elas não aguentassem. foi a primeira a ser levada para a ambulância, foi logo em seguida e os demais corpos que não sobreviveram ao acidente foram preparados para serem levados ao IML.

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- Preparar um leito para esta e leve essa outra para a sala de cirurgia! – Disse a enfermeira que cuidou de durante o percurso do local do acidente até o hospital mais próximo. – Ela bateu a cabeça, está inconsciente, quebrou uma perna e está tendo contrações. - disse se referindo a .
- Preparando leito para a paciente . – Um enfermeiro que estava próximo levou-a para fazer exames. O médico obstetra que cuidaria das duas chegou e levou às pressas as garotas para diferentes salas.
- E os parentes? – ele perguntou para a enfermeira.
- Os pais de morreram no local do acidente junto com os demais que participaram, somente as duas sobreviveram. Não conseguimos nenhuma informação de parentes próximos dela, só o pai da criança que está nos Estados Unidos e está a caminho.
- E da outra paciente?
- O irmão do pai está vindo e ficará responsável por ela, os parentes não conseguiram passagem ainda. Se me permite, eu acho que deveria colocar mais seguranças nas entradas.
- Por quê?
- Nós estamos cuidando de e . Fãs e paparazzi estão a caminho.
- Alerte os seguranças e chamem um anestesista, um neurologista, o instrumentador, três enfermeiras e duas pediatras com urgência para a sala de cirurgia três.

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- O que temos aqui? – a pediatra perguntou.
- Ela bateu a cabeça e a barriga, está perdendo muito sangue e estamos perdendo o bebê aos poucos. Precisamos fazer uma cesárea com urgência.
- O pai da criança chegou. – disse a enfermeira.
- Ele não pode ficar aqui, mas leve-o para ver a cirurgia de lá em cima.
- Tudo bem.
- Vamos começar.

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assistia por um vidro a cirurgia ser realizada. Seu coração estava apertado e não conseguia parar de chorar.

- O cérebro está comprimido. A pancada foi muito grande.
- Eu preciso tirar o bebê.
- A pressão está caindo.
- Há um sangramento desconhecido.
- Chamem um cardiologista.
- Pressão caindo.
- Sangramento encontrado.
- Cérebro descomprimido.
- Estamos perdendo a mãe.
- Vocês têm três minutos ou eu vou tirar o bebê.
- Parada cardíaca.
- Prepare o desfibrilador.
- Afastem-se.
- Mais uma vez.
- Afastem-se.
- Vou tirar o bebê.
- Preparando para romper a bolsa.
- Prepare a sonda.
- Rápido, ou vamos perder a mãe definitivamente.
- Peguem o bebê.
- O bebê está com uma coloração péssima.
- Bomba respiratória.
- Desfibrilador.
- Afastem-se.
- A mãe não responde.
- O bebê não está respondendo.
- Encube.
- O coração da mãe não está batendo.
- Ultima tentativa.
- Afastem-se.
- O bebê está bem, leve-o para a UTI neonatal.
- A mãe voltou. Comece a sutura.
- Enfaixando a cabeça.
- Pressão aumentando.
- Pinça.
- Pressão estável.
- Conseguimos.

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foi levado para a UTI para ver seu filho enquanto cuidavam de .

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~~ ’s POV~~

e eu chegamos ao hospital e logo o levaram para a sala que estava ocorrendo a cirurgia da e eu fiquei esperando o médico que levou a para fazer exames. Por que o não me disse que ela estava na casa da ? Isso foi bem ideia dela... adora fazer esse tipo de coisa comigo, mas agora eu não vou a deixar escapar de mim de novo.

- Acompanhante de ? – perguntou o médico.
- Sim.
- Ela está no quarto 423.
- Ela já acordou?
- Sim e está querendo falar com você.
- Obrigado doutor.

Eu fui praticamente correndo para o quarto em que ela se encontrava. Ao entrar me deparei com uma bem diferente do que ela era antes. Seu semblante estava triste, como eu nunca tinha visto antes. Ela mudou.

- Você me encontrou... – ela disse deixando com que uma lágrima caísse de seus olhos.
- Eu sempre vou te encontrar.
- Maldito destino. - Me sentei em uma cadeira ao seu lado. – Eu quebrei um braço...
- Eu estou vendo. Eu vou querer escrever nele.
- Para você escrever que me odeia?
- Para escrever que eu te amo. – ela começou a chorar mais. - Por que ? – perguntei com meu coração apertado, eu precisava saber o motivo de tanta dor.
- Eu não podia ... Eu não podia ficar lá.
- Por qual motivo ? Eu já não sei mais o que pensar! Você deixou seus fãs, sua família... Você me deixou.
- Você não entende...
- Não, eu não entendo mesmo.
- Eu te amo .
- Eu também te amo.
- Mas você me fez sofrer muito e eu também fiz o mesmo com você. Não queria ver você sofrer mais.
- Como assim?
- Se você for esperto vai se afastar.
- Eu não vou fazer isso.
- Vai...
- ...
- Eu estou doente . Eu tenho a doença de Wilson.

Doente? ... Doente? Como isso é possível?  Ela parece tão saudável.

- Ela...
- Não tem cura.

Como ela pode falar tão friamente? É claro que isso doeu, mas não é motivo para eu me afastar ainda mais.

- ... Eu nunca vou te deixar, seja lá qual for o motivo. Na saúde e na doença lembra?

Seus olhos me alcançaram, então, tive certeza do que faria.

- Eu nunca fiz tais votos . – disse ela pausadamente esperando uma explicação talvez.
- Mas, nós vamos se você aceitar...
- Aceitar... O quê? – sua voz afinou na última palavra e seus olhos e sobrancelhas transformaram seu semblante para algo mais leve e duvidoso.
- Pera... - procurei algo útil em meus bolsos, mas não encontrei nada significativo, só uma liga de cabelo vermelha. Minha mãe me deu e disse que aquilo me daria sorte, logo depois que a sumiu da minha vista, então vai ter que servir. – ... Você aceita casar comigo?

Sua boca se abriu gradativamente e daquele jeito ficou por mais ou menos três minutos. Meu braço começou a formigar, mas eu não queria mudar de posição segurar a liga era importante! Do nada, bem do nada mesmo, ela começou a rir e a chorar ao mesmo tempo. Eu não entendi nada, devem ser os hormônios.

- Sabe... Eu imaginava a minha aliança feita de ouro e brilhantes, mas, por favor, nunca vi algo tão romântico em toda a minha vida!
- Isso que dizer que...
- É claro que eu aceito ! Você quem quis se casar com uma doente... Eu tenho que estar feliz, não?
- Eu não escolhi me casar com uma doente e sim com a mulher que eu amo.
- Você é o cara mais cafona e incrível desse mundo !
- Eu sei, por favor, eu sou demais!
- Coloca aqui minha “ligança”, antes que eu desista.
- Nem nessas horas tu perdes a graça! – disse colocando a liga no seu dedo do lado direito, o não quebrado.
- Tenho que aproveitar minha vida.
- Eu apoio.

Nós ficamos conversando sobre o nosso casamento até ela ser medicada e ficar com bastante sono e dormir, me deixando falar sozinho. Antes ela perguntou pela , mas como eu não havia ido buscar nenhuma notícia ela logo desistiu do assunto, mas sem deixar claro a sua preocupação.

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~~ ’s POV~~

Ver a cirurgia da não me deixou bem, meu coração quase para quando ela... Eu pensei que ela ia me deixar mais uma vez... Eu... Eu me sinto tão culpado... Se eu não tivesse... As lágrimas enchem meus olhos mais uma vez, então, uma enfermeira me guia para outra ala. Eu pude ver minha mais nova razão de existir. Através de uma placa de vidro pude ver meu filho dormindo tranquilamente em uma incubadora. Ele sobreviveu, é forte igual à mãe.

- Acompanhante de ? – perguntou o médico que estava com a na sala de cirurgia.
- Sim. Como ela está?
- Ela... Bem, o trauma da cabeça foi muito forte.
- Hum... – a insegurança voltou à tona.
- Bem... Nós não sabemos se ela vai acordar logo e, se acordar, não sabemos os prováveis danos que podem ter ocorrido.

É claro que me deram outro soco em meu estômago e eu não soube qual reação podia ter, mas tinha que perguntar...

- Que... tipo de danos?
- Ela pode não voltar mais a andar, pode perder a fala ou pode perder a memória, esses são os danos mais comuns.
- Onde ela está?
- Ela foi transferida para a UTI do hospital.
- Eu posso...?
- Ainda não, quando você puder, nós o avisaremos.
- E meu filho? – minha voz falhou, não sabia mais se viria alguma notícia ruim...
- Ele está muito bem, logo você poderá levá-lo para a sua casa.
- Obrigado doutor.
- Ah! Mais uma coisa. Haviam duas pessoas no carro em que ela estava.
- Sim, os pais dela.
- O corpo deles estão liberados para serem enterrados.
- Não...
- Sinto muito.

Balancei minha cabeça em afirmativa e fiquei sozinho chorando no corredor. Meu filho despertou e começou a se mexer. Ele abriu um sorriso do qual eu nunca irei esquecer.

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~~’s POV~~

Esses últimos meses sem a em sido um desastre. Eu sei que eu fui o errado de toda essa história, mas eu já fiz essa besteira. Depois da nossa última briga, eu não a vi mais, tentei procurá-la, mas não consegui encontra-la. Minha prima, Katie, está vindo para tentar me ajudar. Ela é da Alemanha e eu não a vejo desde quando éramos pequenos. Katie chega, ela mudou desde a última vez em que a vi (por foto), pintou o cabelo de louro, está de lentes verdes uma roupa toda preta e com o mesmo sorriso de sempre. Nos abraçamos e subimos para o meu quarto.

- Primo... A tua casa está uma nojeira!
- Ér...
- Você já a procurou de novo? – ela perguntou se deitando na cama.
- Já, mas não a encontrei.
- E o que você vai fazer primo?
- Esperar.

Uma sensação reconfortante invadiu-me, um barulho de chaves ecoou no andar de baixo, exatamente como ela fazia. Katie continuou falando, mas eu só ligava para os passos inocentes vindo ao meu encontro, então, eu pude vê-la novamente. parou na frente da porta do quarto e olhou para Katie com um ar de indignação e com a mão direita sobre sua barriga, há algo diferente e não é só o clima tenso que pairava por aquele imenso quadrado. Ela estava grávida. Meu coração se apertou e pela última vez via sair correndo do quarto, mas antes soltando um “tão cedo ?” e me deixando desesperado. Com um impulso extraordinário, meus pés se moveram em sua direção fazendo-me presenciar algo sanguinário. Sua sapatilha rebelou-se, dançou para o lado de seu par e, então, beirando a escada pouco encaracolada, seus dedos pularam e voaram pelo ar fazendo-a entrar em queda livre sobre aquela cor carmim, seus braços medrosos estremeceram-se, seus olhos se fecharam como se estivessem se despedindo de cada pecado cometido e pensado, tudo isso para, enfim, tornar-se gélida e rolar junto com as poeiras, até então espectadoras,a escada e transformando aquela cor clara em um vermelho escuro, em uma cena de terror que me acompanhará para sempre em pensamentos. parou de bruços, em cima de nosso filho. Nosso filho... Seu sangue jorrava no mesmo intervalo de tempo que minhas lágrimas. Meu ser morreu, minhas pernas tenderam a amolecer, ganhei um novo impulso desconhecido e desci a escadas cambaleando com a única intenção de estar ao seu lado. Ela ainda estava consciente, e lançou-me um olhar de dúvida, “prima” eu falei e uma lágrima saiu de seus olhos. Pedi para que os dois permanecessem fortes que minha prima chamara socorro, mas não foi um suficiente. Dentro daquela casa que já me trazia terríveis lembranças, desfaleceu e um grito meu de dor foi o último som projetado naquele local. Nunca mais retornaria para aquela casa.

















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Nota da Autora: Oi meus amoreeees! Gostaram desse capítulo? Espero que sim, porque... Eu gostei *-*   Bom... VOCÊ E SEU FILHO SOBREVIVERAM \O/ A CANTORA E O SEU SEGUNDO JONAS VÃO SE CASAR :OOOOO ACIDENTEEEEEEEEEEEE ~~> Não me matem! Sim, seus pais morreram, mas tem um grande motivo para isso U.U te deixei com o coração na mão né? hehehe No lance da liga... Eu não pensei em mais nada '-' e... eu sei que vocês querem me matar porque a esposa do 3º Jonas caiu... maaaas... AINDA não me matem u.u e agora? o que vai acontecer? :OO você em coma não vai ser muito bom... E a esposa do jonas como vai ficar??? Aguarde oras!!! u.u MUHAHAHAHAHAHAHA  Ah! Mais uma coisinha: Essa fic vai ser a mais diferente que vocês já leram em todas as suas vidas eu acho!! Qualquer dúvida ou sugestão é só me seguir : @_NiseSoares (desativei minha conta do tt por um tempo, a carol está responsável pela comunicação com vocês ^^) ou seguir a minha amiga @caroljcastro@ShariDemiBrazil ;) Por hoje é só isso... Apertem em seguir no canto do blog e comente aqui embaixo, deixe a autora de vocês feliiiiz porfa ^^ ... espero que continuem comigo ok?! haha bjs

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